"De ti Sento-me à mesa de ti E não estou só. Nos teus olhos, que desvias tantas vezes Eu procuro a cor dos meus dias de afagos Onde desaguam todas as fontes e o mar. Os segredos dançam, os tempos voam Nos lábios cerrados com tanto p’ra dizer. Todas as manhãs, uma música de palavras Se escoam dos dedos para cantar a vida. Do teu corpo despegam-se então serenatas de luar Que nunca cantaste, pedaços de lua pregados na noite, Versos por fazer à espera de sorrisos. Hoje na serenidade da manhã, Arranquei da guitarra do teu corpo Os sons apagados, as pétalas secas guardadas nos livros. As cordas tangeram um hino ao amor. É assim que te quero. Livre, solto, desprendido Com um sorriso aberto à entada de nós. No silêncio, o mar verteu-se para dentro do tempo E primaveras voltaram a florir. 17/02/013 Donzilia martins"
De ti
Sento-me à mesa de ti
E não estou só.
Nos teus olhos,
que desvias tantas vezes
Eu procuro a
cor dos meus dias de afagos
Onde desaguam
todas as fontes e o mar.
Os segredos dançam, os tempos voam
Nos lábios
cerrados com tanto p’ra dizer.
Todas as
manhãs, uma música de palavras
Se escoam dos
dedos para cantar a vida.
Do teu corpo despegam-se então serenatas de luar
Que nunca
cantaste, pedaços de lua pregados na noite,
Versos por fazer
à espera de sorrisos.
Hoje na serenidade da manhã,
Arranquei da guitarra do teu corpo
Os sons
apagados, as pétalas secas guardadas nos livros.
As cordas
tangeram um hino ao amor.
É assim que te quero. Livre, solto, desprendido
Com um sorriso
aberto à entada de nós.
No silêncio, o
mar verteu-se para dentro do tempo
E primaveras
voltaram a florir.
17/02/013 Donzilia martins
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