quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

De Ti de Donzilia Martins


"De ti Sento-me à mesa de ti E não estou só. Nos teus olhos, que desvias tantas vezes Eu procuro a cor dos meus dias de afagos Onde desaguam todas as fontes e o mar. Os segredos dançam, os tempos voam Nos lábios cerrados com tanto p’ra dizer. Todas as manhãs, uma música de palavras Se escoam dos dedos para cantar a vida. Do teu corpo despegam-se então serenatas de luar Que nunca cantaste, pedaços de lua pregados na noite, Versos por fazer à espera de sorrisos. Hoje na serenidade da manhã, Arranquei da guitarra do teu corpo Os sons apagados, as pétalas secas guardadas nos livros. As cordas tangeram um hino ao amor. É assim que te quero. Livre, solto, desprendido Com um sorriso aberto à entada de nós. No silêncio, o mar verteu-se para dentro do tempo E primaveras voltaram a florir. 17/02/013 Donzilia martins"
 
 
 
De ti

 
Sento-me à mesa de ti
 E não estou só.
 Nos teus olhos, que desvias tantas vezes
 Eu procuro a cor dos meus dias de afagos
 Onde desaguam todas as fontes e o mar.

 
Os segredos dançam, os tempos voam
 Nos lábios cerrados com tanto p’ra dizer.
 Todas as manhãs, uma música de palavras
 Se escoam dos dedos para cantar a vida.


Do teu corpo despegam-se então serenatas de luar
 Que nunca cantaste, pedaços de lua pregados na noite,
 Versos por fazer à espera de sorrisos.


Hoje na serenidade da manhã,
Arranquei da guitarra do teu corpo
 Os sons apagados, as pétalas secas guardadas nos livros.
 As cordas tangeram um hino ao amor.

 
É assim que te quero. Livre, solto, desprendido
 Com um sorriso aberto à entada de nós.
 No silêncio, o mar verteu-se para dentro do tempo
 E primaveras voltaram a florir.

17/02/013 Donzilia martins

 

Sem comentários:

Enviar um comentário

Padre Fontes doa acervo pessoal à Câmara Municipal, perpetuando legado cultural e histórico

JOÃO  MIRANDA A diretora da Rádio Montalegre, Maria José Afonso, divulgou nas redes sociais a informação que aqui reproduzimos e que muito...