O Dr. Barroso da Fonte, soubemo-lo pela voz de Jorge
Lage no “Noticias de Mirandela”, comemorou a 24 de Janeiro passado 60 anos de
escrita. Tudo o que possamos dizer deste transmontano de têmpera rija, nada
acrescenta à sua obra majestosa de homem de cultura. A nossa homenagem passa
pelo texto (de sua autoria) que se segue, publicado em 2011 na Colectânea de
autores transmontanos, editada pela Exoterra: Trás-os-Montes e Alto Douro, Mosaico de Ciência e Cultura.
Barroso da Fonte |
Pretendo neste breve ensaio
historiográfico, sintetizar o relevante papel que os Portugueses de todos os
tempos tiveram, na expansão do Império Português, por ocasião do Tratado de
Tordesilhas, até aos nossos dias, época que pode tratar-se pela Diáspora da
Lusofonia.
Sabemos todos que Portugal teve
dentro de portas duas instituições políticas, cada qual a mais importante: a
Monarquia que existiu entre 1096 e 1910, prosseguida, até hoje, pelos cem anos
de República, muito atribulada; e a Casa
de Bragança, desde o casamento de D.
Afonso e de D. Brites, ele filho bastardo de D. João I e ela filha de Nuno
Álvares Pereira e da Transmontana, D. Leonor Alvim.
Por outras palavras: em 1096 foi
doado, como dote de casamento a D. Teresa pelo enlace com o conde D. Henriques,
o Condado Portucalense que compreendia o espaço geográfico entre os Rios Minho
e o Douro. Por morte do conde D. Henrique, (1112 ou 1114) seu filho procurou
honrar a memória do avô Afonso VI de Leão que fizera a oferta desse reino e que
seu pai, já havia alargado para
Sul, até Sintra. Quando D. Henriques morreu, o filho teria entre dois a três
anos. A viúva, D. Teresa, geriu os destinos do Condado até 24 de Junho de 1128.
Mas fê-lo contra a vontade do filho, porque ela se deixou seduzir por Fernando
Peres de Trava, com quem chegou a casar e que, em vez de consolidar a
emancipação desse novo Reino, preferia reintegrá-lo na Galiza. Essa traição
provocou a Batalha de S. Mamede, que «foi a primeira Tarde Portuguesa», no
dizer feliz de José Mattoso.
D. Teresa e o amante tiveram de
refugiar-se na Galiza, enquanto Afonso
Henriques assumiu as rédeas do poder que consolidou até à sua morte, em 1185 e
que seus sucessores dilataram até aos confins do hemisfério.
Em 1401 deu-se um facto nacional de grande
relevância para os Portugueses e, sobremodo para os Transmontanos que talvez
nunca nele tenham reflectido. Foi o casamento de D. Afonso, filho bastardo de
D. João I, com D. Brites, filha de Nuno Álvares Pereira e de sua mulher, a
Transmontana, D. Leonor Alvim.
Leonor Alvim nascera no lugar da
Reboreda, freguesia de Salto, concelho de Montalegre, por volta de 1350. Casou
em primeiras núpcias, com Vasco Gonçalves Barroso, Alcaide do Castelo de
Montalegre e Senhor das Terras de Barroso que ao tempo abrangiam os actuais
concelhos de Montalegre e Boticas e os extintos de Ruivães e Couto de Dornelas
e ainda parte do de Terras de Bouro. Foi tronco das Famílias com o apelido de Barroso.
D. Leonor de Alvim ficou viúva, pouco tempo depois de casar, sem filhos e, de
acordo com os cronistas, no estado de virgindade. Sabendo D. Álvaro Gonçalves
Pereira, Prior do Crato, dessa ilustre Senhora que para além do mais, ficara
muito rica, por via da herança do marido, tudo fez para a casar com o filho Nuno, quando ele tinha cerca de 14
anos. Era ele o 11º filho dos 32 que o Pai veio a ter de três mulheres. O jovem
Nuno pretendia seguir a carreira das armas. Mas a insistência do pai, não teve
outro remédio, se não casar. Aconteceu o enlace em 1376. Para residência escolheram uma Casa Brasonada
que ela herdara do primeiro marido, no lugar de Pedraça, concelho de Cabeceiras
de Basto, a uns dez quilómetros de distância de Reboreda. Aí nasceram três
filhos ao casal, dos quais apenas vingou a filha Brites Alvim Pereira que em
1401 casou com D. Afonso, filho de D. João I. Com o dote que o pai do noivo
ofertou e com a herança materna da noiva, resultou num património riquíssimo,
em terras, rendas, títulos e privilégios que Nuno Álvares Pereira, mais próximo
colaborador de D. João I, sonhou ver consubstanciado numa poderosa Instituição
que viria a chamar-se «Casa de Bragança», em homenagem a um «Braganção» muito
influente dos primórdios da nacionalidade.
Essa Casa chegou a ser tão rica como a Coroa. E algumas vezes lhe emprestou
dinheiro como nestes tempos o FMI empresta aos países em crise.
Por volta de 1386 D. Leonor morre, é sepultada em Gaia e Nuno Álvares
Pereira segue a carreira das armas com a qual sempre sonhou. Sua filha e genro
fixaram residência em Chaves, naquela que ainda hoje é conhecida pela Casa de
Bragança, onde está instalado o Museu de Arqueologia. Aí nasceram os 3 filhos
do casal. Mas por volta de 1412 D. Brites morre de parto. O projecto de Nuno
Álvares só foi concretizado em 1442, quando ele já tinha falecido (1431). Mas
foi dele a ideia de criar essa poderosa Instituição que foi uma espécie de
partido político alternativo à Monarquia, de forma a não chamar a si essa
abastança.
Afonso faleceu, em 1461, em Chaves. Mas ainda em
vida do sogro, acompanhou este, o Pai e os irmãos (a Ínclita geração) à tomada
de Ceuta, em 1415 e, vencedores, foi designado pelo Pai (D. João I), o Senhor
dessa fortaleza no norte de África.
No regresso volta a casar com D. Constança de
Noronha. Desiste da construção do Palácio de Barcelos, uma vez que tinha
herdado do sogro o título de 8º conde dessa vila e resolve construir esse
Palácio alternativo em Guimarães, por ser essa a Terra do Rei (reportando-se ao
Rei Conquistador D. Afonso Henriques). As obras começam em 1422 e a primeira
sede oficial da Casa de Bragança passou a ser esse Palácio, junto ao Castelo da
Fundação. Foi habitado entre 1438 e 1480, enquanto aí viveu a Santa Duquesa que
tinha 16 anos, quando casou com D. Afonso que tinha 49. Com a morte desse conde
e I duque de Bragança, o segundo e o terceiro (que haviam nascido em Chaves),
fixaram residência em Vila
Viçosa e nunca mais vieram ao norte.
Em 1640, após os 60 anos sob o jugo filipino espanhol, deu-se a
restauração e foi a Casa de Bragança que passou a dar à Monarquia os reis,
desde D. João IV ao regicídio na pessoa do Rei D. Carlos, em Lisboa, em 1 de
Fevereiro de 1908. Em 5 de Outubro de 1910 é proclamada a República. Dia 14 de
Outubro D. Manuel II é recebido em Inglaterra a Família Real, mas já destituída.
Com a queda da Monarquia em 1910, a República
apoderou-se do património da Casa de Bragança, hoje representada por D. Duarte
Nuno que não pode candidatar-se, como força política, quer à formação de
Governo, quer às Presidenciais. Passou a existir a Causa Real que se bate – e
muito bem – pela legalização como força política.
2 - O Simbolismo desta poderosa Instituição
Não houve nos 883 anos após a
Batalha de S. Mamede nenhuma Instituição política tão influente como a Casa de
Bragança. E não tem havido, pelos tempos fora, muita gente a lembrar-se deste
facto histórico.
Se ela não tivesse existido,
possivelmente já teríamos voltado ao domínio Ibérico de onde viemos, mas que
nenhum Português vivo, certamente gostaria que acontecesse. Em certos momentos
de crise, muitos dizemos isso em tom de brincadeira. Mas por muito respeito que
tenhamos pelos «nuestros hermanos», que sejam muito felizes.
Se trago este tema a debate é
porque sou Transmontano e tenho nesta circunstância que a Terra me deu, um
enorme orgulho.
Muitos de nós tivemos de procurar
fora de portas a nossa sobrevivência. Uns por motivos profissionais, outros por
via do casamento, a maior parte por razões escolares. A verdade é que quase
nove séculos depois da fundação de Portugal, Trás-os-Montes continua a ser a
Província mais distante do Terreiro do Paço. O distrito de Bragança continua a
ser o único do país que não tem um palmo de auto-estrada. E, contudo, esse
mesmo país, consolidou a sua História, com base nos bens materiais e humanos
dos Transmontanos, como pode deduzir-se
pelo património que amealhou no tempo da sua expansão pelo mundo.
Esse património resultou do casamento de uma
Transmontana das Terras de Barroso com o Senhor dessas Terras. Pertenceram-lhe
desde os seus antepassados que foram, contemporâneos do nosso primeiro Rei.
Nessa altura faziam-se fortunas em terras, títulos e prestígio. Era a nobreza.
Ninguém ignora que Portugal nasceu do Portuscale, uma vila situada na
foz do Rio Douro. Daí derivou o Porto, por volta de 868. Vímara Peres, ainda
sob o domínio do Imperador de Leão e de Castela, venceu os mouros e
foi-lhe atribuído o título de conde. Ele
transmitiu esse condado a Mumadona Dias, casada com Hermenegildo Gonçalves,
conde de Tui. Fixou-se em Guimarães e com ela trouxe para aí a residência
condal. Preparou Guimarães para quando nascesse o primogénito dos condes que
advieram de D. Teresa, filha de Afonso V, de Leão e Castela. D. Teresa teria
nascido por volta de 1090. Em 1096 o pai (era assim naquele tempo) casou-a com
um nobre de Borgonha, D. Henrique. Como dote doou-lhes o Condado até ali
galego, mas desde esse ano chamado Portucale. A evolução semântica depressa o transformou em Portugal. Desse
casamento nasceram três filhas e um filho. Só o varão poderia ser Rei. Não se conhece
ao certo a data de nascimento deste filho. A tradição diz que seria por volta
de 1111. Três anos depois morria o pai, D. Henrique. Entretanto, a viúva
afeiçoou-se a Fernando Peres de Trava. E enquanto ela puxava para a
reintegração do Condado Portucalense na Galiza, D. Afonso Henriques, educado
pelo aio Egas Moniz, Senhor das Terras de Entre-Douro e Minho, mentaliza-o para
reprimir a Mãe e o amante, ficando ele à frente dos destinos do Condado. Esse
conflito deu-se em S. Mamede ,
em 24/6/1128. A Mãe veio a morrer em 1130. E, em 1131, Afonso Henriques, muda o
Condado para Coimbra, prosseguindo a conquista, para sul com perseguição aos muçulmanos. Morreu em 1185.
Portugal teve sempre homens de fibra do Rei Conquistador. Um deles foi Nuno
Álvares Pereira que casou com uma Transmontana das Terras de Barroso.
3 - Portugal começou no Norte e não no sul
Quando se pretende diminuir os
Transmontanos há a tendência de os tratar como uns «coitadinhos» que vivem lá
para trás das fragas. Pensam esses sujeitos que Portugal nasceu em Lisboa e
avançou para norte, perdendo qualidade à medida em que se aproximava da
fronteira. Mesmo aqueles que fabricam as mentalidades, falam de Trás-os-Montes
com uma linguagem a rondar a comiseração, a má sorte e forjam uma espécie de favelas onde não há
qualidade de vida. Puro engano. Essa gente nunca soube o que é a vida,
desconhece a realidade social e esbraceja em poltronas de veludo que agradam
aos olhos, mas tresandam no cheiro.
Esquece-se essa gente de que
Portugal se autonomizou a partir da Galiza, por força de uma herança imperial
que foi legitimada nos campos de batalha, sempre que os intrusos, tentavam
recuperá-la por traição. Começou por ser
o espaço geográfico, compreendido entre os Rios Minho e o Douro. Depois,
alargou-se ao Mondego, mais tarde ao Tejo e a Lisboa. Só décadas depois se
chegou ao Algarve que deu mais nas vistas por ser mais cómodo receber as águas
na foz do que abrir os regos e limpar as margens ao longo do seu percurso.
Não é na fronteira norte que Portugal acaba.
Pelo contrário foi nesta fronteira nortenha que começou e todos os dias
recomeça, para o bem e para o mal.
Foi no Norte, com o património natural e
humano que cresceu e se desenvolveu, hoje como em 1128, em 1143, em 1179, em
1385, em 1415, como em 1640.
Foi entre 1376 e 1420 que alguns
dos mais nobres generais Portugueses fixaram ou fizeram das Terras de
Entre-Douro e Minho, o seu quartel-general. Nuno Álvares Pereira que
recentemente foi elevado aos altares, pelo seu desprendimento material, foi um
desses bravos militares que nunca conheceram o fel da derrota. Consigo no
comando venceram tudo o que havia para vencer, incluindo as Praças do norte de
África, nomeadamente: Ceuta, Tânger, Arzila e Fez. Ainda hoje cheira à presença
física desta Raça Lusitana que por ali abriu as Portas de África e da Índia,
mais tarde, do Brasil e da Califónia.
4 - Recordar Trás-os-Montes nos
900 de Afonso Henriques
De acordo com a tradição, Afonso
Henriques nasceu em Guimarães em 25 de Julho de 1111. Não havendo provas
documentais tem de fazer fé esse argumento que não tem carácter científico mas
que prevalece, como critério mais válido até provas em contrário.
Infelizmente há por aí uns quantos «mamadores»
profissionais que aprendem uma coisa, ganham estatuto e prestígio em nome dessa
aprendizagem baseada na tradição. Mas, depois da pança a abarrotar de
fanfarronice, criam grupinhos de pressão, atiram o barro à parede para ver se
pega e, sem consistência, tentam construir muros de barro que cai à primeira
ventania.
Foi o que sucedeu em 2009, com a
celebração antecipada dos 900 anos do nascimento de Afonso Henriques.
Não têm sido os Transmontanos a afrontar a
historiografia Portuguesa. Muitos dela se orgulham e a preservam como única
forma de a honrarem e servirem. Em todas as frentes do bom combate. Seja na
política, na cultura, no desporto; na vida militar, religiosa ou académica,
seja no associativismo, no empresariado, no amor às origens.
Esses exemplos colhem-se no
espírito de solidariedade que as Casas Regionais explicam e de que temos alguns
elementos bem expressivos.
5 - Casas Transmontanas faróis
de cultura e de amor às origens
É certo e sabido, quase como
ditado popular, que os Transmontanos, nasçam onde nascerem e cheguem onde a
necessidade e a aventura os leve, dão sinais de vida e criam laços de
fraternidade que a distância amadurece e conserva, mais do que qualquer outro
povo. A lei da vida ensinou-nos que a «necessidade cria o órgão». E que as
pessoas mais simples, mais sérias e mais solidárias são aquelas que nascem
rodeadas de fragilidades sociais, porque não estranham pela vida fora, os males que lhes surjam pela frente. Se
venceram, desde o berço, essas contrariedades; se tarde e mal conheceram os
luxos e exuberâncias da cidade; se calejaram as mãos em criança e adormeceram
com o estômago vazio, quando precisavam de crescer, têm sobre os outros a quem
nada faltou, uma enorme vantagem: nada os assusta porque chegaram à vida adulta
com uma experiência que constitui o seu melhor dote.
Não é de estranhar que nos confins de qualquer
continente, no matagal do Amazonas ou nos sítios mais recônditos do planeta,
quando menos se espere, apareça um Transmontano que se fez à vida. Não partiu
por medo, por roubo ou por crime de sangue. Talvez tenha partido em busca do
pão que não teve e lhe fazia falta para ser homem sério, honesto, competente e
solidário.
Foram esses que chegaram ao
Brasil e construíram impérios; chegaram a Macau e ergueram liceus e catedrais;
chegaram a Angola e Moçambique e impuseram a sua cultura. A Diáspora emigratória é riquíssima em
exemplos desses que temos um pouco pela Europa, pelas Américas, pela África e
até pela Ásia.
No pequeno rectângulo Ibérico somos poucos e
até o espaço mal chega para cobrir o esqueleto de todos. Mas no espaço virtual
da Lusofonia esses poucos continuam a dar exemplos de altruísmo, de nobreza
telúrica, de solidariedade genuína.
6 - Os Ilustres Transmontanos e Alto durienses
Em 1998 apareceu, sem grandes
alaridos editoriais, o I volume do Dicionário dos mais ilustres
Transmontanos e Alto durienses, obra destinada a demonstrar que esta
Província, sempre foi a mais distante do Terreiro do Paço, a primeira a cumprir
os seus deveres cívicos e a última a receber os direitos sociais. Ainda hoje
continua a ser apenas motivo de manchete nos mass media, (televisões,
rádios e jornais) quando há crimes, catástrofes ou bruxarias e afins. A
expressão Trás-os-Montes, para muitos, significa, pejorativamente, «lá
para trás dos montes», como se não se tratasse de uma região igual às
outras. Ainda hoje se chega mais depressa à Madeira, aos Açores ou a Marrocos,
do que a Trás-os-Montes, porque só no século XXI começou a ter uns palmos de
auto-estrada, sendo que o distrito de Bragança nem isso tem.
A desertificação é hoje uma
realidade indesmentível, porque ao fenómeno emigratório dos fins da segunda
República, seguiu-se a extinção dos serviços públicos essenciais, a extinção da
linha férrea, o encerramento de centenas de escolas rurais, e tudo isso, apressou a fuga dos mais válidos
braços, tanto mais que as políticas comunitárias, «mataram» a agro-pecuária,
tradicional tábua de salvação dos seus filhos mais pujantes.
Se pelo chão dessa Província não
houve o respeito e o tratamento devidos, não é menos verdade que alguns
daqueles que aí nasceram, se «viram gregos» para chegarem «à cidade», de onde
os urbanos nunca saíram, antes aí beneficiaram de todas as comodidades sociais
para se fazerem ao mundo. Tão diferenciada origem poderia ressentir-se no
acesso aos cargos públicos, científicos, académicos e técnicos. Sinal de que os
Transmontanos e Durienses não só estavam preparados para as exigências do
mercado sócio-profissional, como, em igualdade de circunstâncias, muitas vezes
foram tão bons ou melhores do que eles, foi pretexto para elaborar não só
aquele I volume como mais dois que se lhe seguiram (em 2001, o II volume; e, em
2003, o III). Não poderemos dizer que foi uma obra exemplar. Mas foi uma obra
pioneira na metodologia, nos critérios e
nos objectivos. Se o I volume foi obra
de uma só pessoa, os dois seguintes já tiveram a colaboração de outros
ilustres transmontanos que constam nas fichas técnicas e que assinaram, muitas
das «entradas» neles inseridas.
Daí que seja intenção do autor
reeditar, até fins de 2011 esse primeiro volume, corrigido, actualizado e
aumentado. Por isso se faz o convite, por este meio, para que todos aqueles que
nele constam, querendo, nos façam chegar, em suporte informático, as suas, (ou
de familiares e amigos) «entradas», devidamente actualizadas e redigidas na 3ª
pessoa. Como a obra é a preto e branco e nem sempre as fotos resultam, sendo de
fraca qualidade, é preferível não as incluir.
Entretanto é
nossa intenção fazer o mesmo relativamente aos dois seguintes volumes, embora
mais tarde. Como o 2º volume teve apenas 416 páginas, pretendemos incluir nele,
várias novas «entradas» que nos sejam remetidas, pelos próprios ou por
terceiras pessoas. Pretende-se uniformidade na redacção dos textos biográficos.
Excluir adjectivos, comentários, intimidades. Só valem os factos objectivos,
sem censuras ou elogios. Quem não conhecer as características da obra poderá
consultá-la através do site www.dodouropress.pt .
A área
geográfica e administrativa delimitada a este trabalho sãos os 12 actuais
concelhos do distrito de Bragança e os 14 do distrito de Vila Real. Toda a
correspondência relacionada com este tema deve chegar-nos pelo e-mail: rgv@mail.pt, em pen, dvd, cd, disquete, ou por
correio tradicional: Apartado 108- 4801-910 Guimarães, tel/fax: 253.412319, com
a identificação completa do remetente, tel/telm e também com o endereço
electrónico, de modo a tirar qualquer dúvida. Este convite destina-se a quantos
já nos fizeram chegar as suas biografias, depois de publicados os 3 referidos
volumes. É que muitas vieram manuscritas ou dactilografadas, em tipos de
máquinas que o scanner não reconhece. E, nos dias de hoje, essas conversões,
tornam-se onerosas e difíceis de informatizar. Temos de reagir à crise de
identidade, a partir da coesão, da força de vontade e do orgulho telúrico.
Nisto os Transmontanos e Alto durienses sempre foram os primeiros.
Síntese biográfica
Barroso da Fonte, João-
nasceu em Codeçoso (Montalegre), em 1939. De 1952 a 30/6/1962 Seminário
de Vila Real.1962-1964- Fiscal da Hica. 1964-1967- Oficial Ranger em Angola.
1968-1975 lecciona em Chaves onde funda
Centro de Emprego do IEFP. 1975 transfere-se para a Inspecção do Trabalho em
Guimarães. 1977-1982 faz licenciatura na
Fac. Filosofia de Braga. 1982-1985. Director da Delegação do Porto da DGCS.
1986-1990: Vereador a tempo inteiro com Cultura, Desporto e Turismo na Câmara
M. de Guimarães. Desde 1990 a
Agosto de 1995. Director do Paço dos
Duques de Bragança, (em Guimarães) e do Castelo da Fundação. Nessa data
aposenta-se. Em 16-12-1997, defende Mestrado na Universidade do Minho, onde
prosseguiu o Doutoramento até 2005, ano em que publica a tese: Alfredo Pimenta: da praxis Libertária à
doutrinação Nacionalista. Leccionou (1998-2005) no Ensino Superior.
Autor de 8 livros de poemas. Cerca de 40 em prosa, nomeadamente: 3
vols do Dicionário dos mais ilustres Transmontanos. Jornalista desde 24/3/1953.
Director do Trimensário de artes e letras: Poetas e Trovadores. Fundador e
director da Editora Cidade Berço.
Fundador da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro do Porto, Associação
Nacional Combatentes do Ultramar, Gabinete de imprensa de Guimarães, autor da
ideia da construção do Monumento aos Combatentes, em Lisboa e co-fundador do
Movimento 10 de Junho.
BOM DIA, AQUI FALA JOAQUIM LUIS SIMOES DE BARROS, FILHO DE ANTÓNIO SIMOES DE BARROS NETO DE AMILCAR SIMOES DE BARROS.
ResponderEliminarVENHO RESPEITOSAMENTE PEDIR-VOS AJUDA SOBRE O PARADEIRO DAS RESTANTES FAMÍLIAS EM PORTUGAL, DESCEDENTE DE AMILCAR SIMOES DE BARROS O EX LAVRADOR E CAMPONES, NO BONGO- HUAMBO(ANGOLA).
BOM DIA PARA TODOS
ResponderEliminarNeto de Amílcar Simões de Barros
ResponderEliminarNeto de Amílcar Simões de Barros
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