Morte em Vila Flor
É um romance de Modesto Navarro (n. 1942, Vila Flor). Logo nas páginas iniciais se vislumbra o desenrolar da acção e quais os seus protagonistas. Paul, veio do Norte da Europa para tomar conta de uma quinta no pequeno concelho transmontano de Vila Flor. Numa esplanada chama por Ana, a empregada, que lhe lembra a sua mulher, Gal. Pede-lhe uma água das pedras. E olha de soslaio o irmão de um suicida. Ao despedir-se procura seduzir Ana, que lhe responde com matreirice, em tom afirmativo. Segue depois com o homem na carrinha de caixa aberta. Crime e ciúme juntam-se nesta narrativa, enquadrados num quotidiano agrícola tradicional em declínio.
Divagações à flor da Alma e do Mar
Foi o mais recente livro (de que temos conhecimento) lançado por Donzília Martins, escritora transmontana, natural de Murça.
São 63 crónicas que se lêem de uma assentada. Abre com Branca, Branca, branca…, onde se destacam “sorrisos perdidos na areia com gotas de sol e sal”.
Canção do Mar ondula junto de passarinhos que saltitam na areia. E segue por aí fora, deambulando com pena leve pelo Entardecer, pela Manhã e pelo Hotel de cinco estrelas, “Alto! Quase ao pé do Céu”.
“O sol queima” na flor da alma, nem tem “frio nem calor” como O Pedrito, o nadador e as crianças. Também espera, porque não conseguiu “dominar o sono”. E na Prisão – A branco e preto, as “palavras ainda soam duras”, para fazer um pedido ao Menino Jesus.
O encontro com Aline surge na página 72. E como Tudo a seu tempo, encontra o pequeno Pedro dois anos depois. Já crescido.
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