Nem tudo está bem (Moçambique)

     Por: Costa Pereira
     Portugal, minha terra.

          ” Pena 0 haver tanta pobreza e muita riqueza mal distribuída como por todo o lado, senão isso o pessoal espalhava-se outra vez por aí em grande escala; assim, vai mas a medo… “- Deste modo comentava comigo pessoa amiga que costuma ler os meus escritos. Tudo isto para demonstrar que na verdade os portugueses gostam de Moçambique, mas sem deixarem de reconhecer que nem tudo está bem por lá, quando até no século XXI ainda existe ali escravatura… de vários géneros. E como disse é a Imprensa local a denunciá-lo.

          Mas vamos a mais outra jornada. Na manhã do dia 25 a visita ao Jardim dos Cronistas foi das primeiras, e logo marcada pela descoberta no "mural dos patrocinadores" do nome da construtora portuguesa Soares da Costa como fazendo parte dos três maiores. Deu-me sempre grande satisfação quando longe do que me é familiar aos olhos ou sentimentos observar algo que mo faça reviver. Foi o caso, ali.

          Seguiu-se uma aligeirada visita à Feira do Artesanato, espaço que se deve à feliz iniciativa do Município de Maputo que para retirar dos passeios públicos da cidade os incomodativos vendedores e artesãos de rua lhes reservou este ajardinado recinto.

 

O almoço desse dia foi na panorâmica esplanada do Café-Acácia, no Parque dos Professores, vizinho do Hotel Cardoso. Já com a visita feita aos principais lugares de interesse turístico da sedutora terra que Portugal fez vila em 1877 e, com o mesmo nome de Lourenço Marques, elegeu cidade, a 10 de Novembro de 1887, regressamos à pensão; e do mais que recolhemos nesse dia prometemos vir a contar.