Energia
Turbinas eólicas verticais são melhores
para o mar
Redação
do Site Inovação Tecnológica - 26/09/2012
As
turbinas verticais têm várias vantagens em relação às turbinas eólicas
tradicionais para a geração de energia no mar.[Imagem: Josh Paquette/Matt
Baron]
Custos
eólicos
Gerar
energia dos ventos nas áreas costeiras, ou mesmo bem longe do litoral, é
promissor por pelo menos dois motivos importantes.
Em
primeiro lugar, elimina-se um dos maiores elementos do custo de implantação de
uma fazenda eólica, que é o custo da terra. Além disso, os ventos marinhos são
mais estáveis e constantes do que na maioria das regiões terrestres.
Mas
há também inconvenientes, como os maiores custos de instalação e manutenção dos
equipamentos
A
saída para evitar esses sobrecustos, e ainda utilizar equipamentos mais
baratos, pode estar nas turbinas de vento de eixo vertical, segundo um estudo
que comparou as vantagens técnicas e econômicas do uso de cada um dos tipos de
turbina.
Turbinas
eólicas de eixo vertical
"As
turbinas eólicas de eixo vertical são elegantes em termos de sua simplicidade
mecânica," explica Josh Paquette, dos Laboratórios Sandia, nos Estados
Unidos, coautor do estudo.
"Elas
têm menos partes móveis porque não precisam de um sistema de controle para
apontá-las na direção do vento para que gerem energia," acrescenta o
pesquisador.
Além
da maior simplicidade mecânica, as turbinas eólicas verticais têm duas outras
vantagens que podem ajudar a reduzir o custo da energia: um centro de gravidade
mais baixo e maior escalabilidade, permitindo a construção de turbinas maiores.
Um
centro de gravidade mais baixo significa que elas flutuam de forma mais
estável, dispensando a fixação no leito marinho, o que tem o benefício
adicional de um menor impacto ambiental.
Além
disso, o gerador propriamente dito fica à flor-d'água, facilitando sua
manutenção.
Custo
das pá
Segundo
os pesquisadores, as pás para as turbinas verticais serão mais caras de
fabricar do que as pás das turbinas tradicionais quando se alcançarem dimensões
acima dos 300 metros.
Mas,
conforme os aerogeradores e suas fundações ficam maiores - na escala dos 10 a
20 MW - turbinas e rotores se tornam uma parte pequena do custo total do
sistema, de forma que os outros benefícios da arquitetura vertical mais do que
compensam o custo mais elevado dos rotores.
•Maior
turbina eólica do mundo
As turbinas eólicas vêm evoluindo dramaticamente ao
longo das últimas décadas, não apenas em tamanho, mas também em aerodinâmica e
nas técnicas de fabricação.[Imagem: Siemens]
Aerogerador
Está quase tudo pronto para a montagem da maior
turbina eólica do mundo.
Cada uma das pás mede 75 metros de comprimento
Três delas formarão o rotor de 154 metros de uma
usina-protótipo que está sendo construído pela Siemens no campo de Osterild, na
Dinamarca.
A área total coberta pelo rotor alcançará 18.600
metros quadrados, equivalente a quase 2,5 campos de futebol - o diâmetro é
quase suficiente para acomodar dois jatos Airbus A380 lado a lado.
Peso do ar
Quando em operação, a super turbina eólica, girando a
10 metros por segundo, extrairá energia de 200 toneladas de ar por segundo.
Devido às forças a que a turbina estará sujeita, cada
pá teve que ser feita em um molde único - é o maior componente individual de
fibra de vidro já produzido.
As pás incorporam avanços no material utilizado, no
projeto aerodinâmico e na técnica de fabricação.
Tudo junto representou uma diminuição de 20% no peso,
por sua vez reduzindo as exigências sobre as fundações, a torre e a nacele.
A área total coberta pelo rotor da maior turbina
eólica do mundo alcançará 18.600 metros quadrados, equivalente a quase 2,5
campos de futebol. [Imagem: Siemens]
Evolução eólica
As turbinas eólicas vêm evoluindo dramaticamente ao
longo das últimas décadas, não apenas em tamanho, mas também em aerodinâmica,
nos materiais utilizados em sua construção e nas técnicas de fabricação.
Há 30 anos, uma turbina eólica típica tinha um rotor
de 10 metros (cada pá media 5 metros de comprimento) e eram capazes de gerar 30
kW.
A maior turbina do mundo agora terá um rotor de 154
metros (cada pá com 75 metros de comprimento) e deverá produzir 6 MW, uma
capacidade 200 vezes maior.
A Energias de Portugal chegou a acordo para adquirir
um conjunto de projectos de energia solar na Roménia, com uma capacidade total
de 60 megawatts (MW), de acordo com o jornal romeno Ziarul Financiar, que cita
Monica Cojocaru, a advogada responsável pela operação.De acordo com os cálculos do jornal, citado pela
Bloomberg, a EDP pode investir até 120 milhões de euros nos projectos.Além dos projectos de energia solar, a EDP também
adquiriu um projecto de energia eólica na Roménia, com uma capacidade de 28 MW.
A EDP, através da sua participada para as energias
renováveis, a EDP Renováveis, está já presente na Roménia. O Banco Europeu para
a Reconstrução e Desenvolvimento (BERD) indicou em Julho que estava a
considerar um empréstimo de 58,2 milhões de euros para financiar a construção e
a operação de dois parques eólicos da Renováveis neste paísA par da Polónia e do Brasil, a Roménia é um dos três
países onde a EDP Renováveis pretende reforçar a aposta nos próximos anos.Em declarações recentes ao Negócios, o CEO da empresa,
João Manso Neto, explicou que a Roménia era um dos mercados mais promissores,
pois é o país onde a EDP Renováveis recebe a mais alta tarifa pela venda de
energia: são 138 euros por megawatt hora, que comparam, por exemplo, com 106
euros em Portugal e 89 euros em Espanha.
In: Negócios online
Santarém,
27 set (Lusa) -- A STI, Sistemas e Técnicas Industriais, apresentou hoje, em
Abrantes, um gerador eólico que está a desenvolver para poder ser usado em meio
urbano.
Designado
Boreas, o gerador, que apresenta pás verticais ao invés das habituais pás
horizontais, está a ser desenvolvido desde 2009 em colaboração com o
Laboratório Industrial do Instituto Politécnico de Tomar.
A
empresa apesenta como vantagens deste gerador o menor custo de produção, o
menor impacto visual e a "ausência de ruído ofensivo", o que,
sublinha em nota enviada à agência Lusa, permite a sua colocação em meio
urbano.
O
tamanho de uma torre eólica e o ruído que gera torna a instalação para produção
própria, principalmemte nas cidades, no mínimo, impossível. Foi por isso que a STI,
uma empresa de engenharia de Abrantes, decidiu desenvolver um novo gerador
eólico - o Boreas - cuja principal característica é não ter pás.
Estranho?
Nem por isso. Trata-se de uma eólica de eixo vertical - um conceito já
existente nos EUA - que é mais pequena em altura e largura e também mais
silenciosa porque não tem a rotação das pás. Como tal, pode ser montada na
esquina de um edifício, num telhado ou cobertura ou então no topo de um poste.
Neste
momento, a STI está na fase final de investigação do Boreas, ou seja, já
desenhou o protótipo e agora está a analisar o comportamento ao vento e a sua
eficiência energética. O processo custou 400 mil euros, metade dos quais foram
apoio do QREN.
O
passo seguinte é a produção e comercialização, que deverá arrancar “em janeiro
de 2013” com “séries de 50 unidades”, adiantou ao DN/Dinheiro Vivo, Carlos
Lopes. Estas podem ser vendidas ao cliente final, para instalar em casa, ou em
grandes empresas, como um centro comercial, que queiram fazer instalações de
mini-geração para produzir energia para consumo próprio.
“Já
temos contatos preliminares com países de língua portuguesa, mas o nosso
mercado é o mudo”, disse Carlos Lopes, esclarecendo que não estão a contar
muito com Portugal para vender o gerador.
O
preço do Boreas é outra das vantagens do equipamento. “Colocámos o custo à
frente de tudo. Pode ser menos eficiente, mas custa metade do preço, ou seja,
entre 10 a 15 mil euros conforme a turbina”, avançou Carlos Lopes, explicando
que haverá geradores de 2 e de 5 KW. Já o retorno do investimento será de sete
a dez anos.
In:
Dinheiro vivo
Geração é o equivalente a 39 usinas
nucleares.
“Passamos
a algumas semanas da marca de 100GW de capacidade total instalada na Europa”,
declarou Christian Kjaer, presidente da Associação de Energia Eólica Europeia
(EWEA).
“Nós
adicionamos cerca de 10GW ao ano nos últimos tempos e faremos o mesmo novamente
em 2012. Mas não posso confirmar que essa tendência irá se sustentar, existem
muitas incertezas políticas”, disse.
A
indústria eólica, altamente dependente de investimentos de capital, está
enfrentando um desafio depois que os bancos diminuíram a quantidade de
empréstimos e aumentaram os juros, explicou Kjaer.
O
setor está agora buscando investidores de longo prazo, incluindo fundos de
pensão e seguradoras, para minimizar os efeitos da nova postura dos bancos.
Para
piorar, a crise econômica europeia está resultando em mais medidas de
austeridade e, por consequência, em mudanças nas políticas para financiar
energias renováveis.
Apesar
de a maior parte dos 100GW ser resultado de projetos em terra firme, o
crescimento da geração eólica neste ano se deveu muito a projetos offshore,
como os desenvolvidos pela DONG Energy na costa da Dinamarca (400MW) e pela EDF
Energies Nouvelles Polska na Polônia (48MW).
A
expansão offshore deve acelerar o alcance dos próximos 100GW, se for possível
vencer os obstáculos de financiamento e de integração à rede.
Os
custos estimados para as instalações offshore são da ordem de €3 a €4 milhões
por megawatt, enquanto projetos em terra precisam de €1,2 a €1,4 milhão por
megawatt.
Para
ajudar a levantar recursos, a EWEA deseja que a Comissão Europeia e seus
estados membros concordem em elevar a meta de 20% de participação renovável na
matriz energética do bloco até 2020. A entidade também defende um maior
investimento na rede, para que fornecedores possam trabalhar a partir de
qualquer país, criando assim um mercado único de energia.
“Precisamos
de uma infraestrutura melhor se quisermos explorar todo o potencial eólico”,
explicou Kjaer.
A
Comissão já teria afirmado que pretende estabelecer o mercado único de energia
na União Europeia (UE) até 2014, porém salientou posteriormente que talvez não
consiga cumprir este prazo.
Um
documento deve ser divulgado nas próximas semanas com as estratégias para
acelerar o progresso e as discussões neste sentido, de forma que sejam
incluídos no orçamento da UE recursos para melhorias na rede
Crescimento
Offshore no Reino Unido
O
setor eólico offshore registrou um enorme crescimento na Grã-Bretanha, onde
subsídios atraíram investimentos que devem multiplicar por seis a capacidade
dos projetos até 2020.
As
empresas norueguesas Statoil e Statkraft inauguraram nesta quinta-feira (27) a
fazenda offshore de Sheringham Shoal (317MW), em Norfolk, aumentando ainda mais
a liderança britânica no setor, com um total de 2670MW.
Também
no Reino Unido, no começo deste mês, a sueca Vattenfall inaugurou a fazenda de
Ormonde (150MW) e a parceria SSE e RWE deu início ao funcionamento do projeto
Greater Gabbard (500MW).
Segundo
a associação de energia limpa do Reino Unido (RenewableUK), a capacidade
instalada offshore britânica representa 60% do total europeu e é mais de três
vezes maior do que o segundo maior mercado, a Dinamarca.
Estrutura que permite carregamento em 30
minutos dá origem a estudo de avaliação de impactos no sistema de distribuição
de energia
Lisboa,
28 de setembro de 2012 – A EDP Brasil, empresa do Grupo EDP Energias de
Portugal, com a Fundação Instituto de Administração (FIA), o Instituto de
Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (IEE/USP) e a Sinapsis
estabeleceram uma parceria para a execução de um projeto de Pesquisa &
Desenvolvimento que avaliará os impactos dos veículos elétricos nos sistemas de
distribuição de energia elétrica. Esta sexta-feira, dia 28, foi inaugurado o
primeiro posto de recarga rápida de veículos elétricos no Brasil com sistema de
billing e ferramentas de planeamento elétrico, dando início aos testes da
primeira fase do projeto, que serão concluídos no final de 2012.
A
iniciativa tem como objetivo realizar um estudo prospectivo para avaliar os possíveis cenários,
experimentação e medição dos impactos da introdução do veículo elétrico na rede
de distribuição da EDP no Brasil, nomeadamente nas áreas de atuação da EDP
Bandeirante e EDP Escelsa, permitindo que as concessionárias estudem a infraestrutura,
produtos e serviços mais adequados e que permitam responder às necessidades
crescentes deste mercado.
O
posto de carregamento rápido está disponível no IEE em São Paulo para testes de
veículos elétricos. O projeto está também aberto a parcerias com instituições
públicas que queiram abastecer os seus veículos elétricos nos três postos
instalados no IEE (recarga rápida, lenta e residencial). O serviço será
oferecido a organizações públicas da cidade de São Paulo que estejam atualmente
a usar ou operar veículos elétricos.
Os
três postos foram fabricados pela Efacec, empresa fornecedora de carregadores
elétricos para o projeto de mobilidade elétrica em Portugal. O posto de carga
rápida segue especificações da Europa, Japão e EUA e tem 50kW de potência de
saída em corrente contínua. Neste ponto de abastecimento, os veículos com uma
autonomia à volta de 180km levam até 30 minutos para recarregar a bateria, que
é normalmente limitada em 80% de sua capacidade máxima, a fim de prevenir danos
às mesmas. Os postos de carregamento lento, em corrente alternada com 3,7kVA de
potência, levam até oito horas para realizar a mesma tarefa.
De "Jornal do Norte" para "Tempo Caminhado"
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