quarta-feira, 3 de outubro de 2012

ENERGIA - A EÓLICA, a Solar e a eléctrica em EXPANSÃO


Energia
Turbinas eólicas verticais são melhores para o mar
Redação do Site Inovação Tecnológica - 26/09/2012

As turbinas verticais têm várias vantagens em relação às turbinas eólicas tradicionais para a geração de energia no mar.[Imagem: Josh Paquette/Matt Baron]
Custos eólicos
Gerar energia dos ventos nas áreas costeiras, ou mesmo bem longe do litoral, é promissor por pelo menos dois motivos importantes.
Em primeiro lugar, elimina-se um dos maiores elementos do custo de implantação de uma fazenda eólica, que é o custo da terra. Além disso, os ventos marinhos são mais estáveis e constantes do que na maioria das regiões terrestres.
Mas há também inconvenientes, como os maiores custos de instalação e manutenção dos equipamentos
A saída para evitar esses sobrecustos, e ainda utilizar equipamentos mais baratos, pode estar nas turbinas de vento de eixo vertical, segundo um estudo que comparou as vantagens técnicas e econômicas do uso de cada um dos tipos de turbina.
Turbinas eólicas de eixo vertical
"As turbinas eólicas de eixo vertical são elegantes em termos de sua simplicidade mecânica," explica Josh Paquette, dos Laboratórios Sandia, nos Estados Unidos, coautor do estudo.
"Elas têm menos partes móveis porque não precisam de um sistema de controle para apontá-las na direção do vento para que gerem energia," acrescenta o pesquisador.
Além da maior simplicidade mecânica, as turbinas eólicas verticais têm duas outras vantagens que podem ajudar a reduzir o custo da energia: um centro de gravidade mais baixo e maior escalabilidade, permitindo a construção de turbinas maiores.
Um centro de gravidade mais baixo significa que elas flutuam de forma mais estável, dispensando a fixação no leito marinho, o que tem o benefício adicional de um menor impacto ambiental.
Além disso, o gerador propriamente dito fica à flor-d'água, facilitando sua manutenção.
Custo das pá
Segundo os pesquisadores, as pás para as turbinas verticais serão mais caras de fabricar do que as pás das turbinas tradicionais quando se alcançarem dimensões acima dos 300 metros.
Mas, conforme os aerogeradores e suas fundações ficam maiores - na escala dos 10 a 20 MW - turbinas e rotores se tornam uma parte pequena do custo total do sistema, de forma que os outros benefícios da arquitetura vertical mais do que compensam o custo mais elevado dos rotores.

•Maior turbina eólica do mundo

 

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As turbinas eólicas vêm evoluindo dramaticamente ao longo das últimas décadas, não apenas em tamanho, mas também em aerodinâmica e nas técnicas de fabricação.[Imagem: Siemens]
 
 
Aerogerador
Está quase tudo pronto para a montagem da maior turbina eólica do mundo.
Cada uma das pás mede 75 metros de comprimento
Três delas formarão o rotor de 154 metros de uma usina-protótipo que está sendo construído pela Siemens no campo de Osterild, na Dinamarca.
A área total coberta pelo rotor alcançará 18.600 metros quadrados, equivalente a quase 2,5 campos de futebol - o diâmetro é quase suficiente para acomodar dois jatos Airbus A380 lado a lado.
Peso do ar
Quando em operação, a super turbina eólica, girando a 10 metros por segundo, extrairá energia de 200 toneladas de ar por segundo.
Devido às forças a que a turbina estará sujeita, cada pá teve que ser feita em um molde único - é o maior componente individual de fibra de vidro já produzido.
As pás incorporam avanços no material utilizado, no projeto aerodinâmico e na técnica de fabricação.
Tudo junto representou uma diminuição de 20% no peso, por sua vez reduzindo as exigências sobre as fundações, a torre e a nacele.
A área total coberta pelo rotor da maior turbina eólica do mundo alcançará 18.600 metros quadrados, equivalente a quase 2,5 campos de futebol. [Imagem: Siemens]
Evolução eólica
As turbinas eólicas vêm evoluindo dramaticamente ao longo das últimas décadas, não apenas em tamanho, mas também em aerodinâmica, nos materiais utilizados em sua construção e nas técnicas de fabricação.
Há 30 anos, uma turbina eólica típica tinha um rotor de 10 metros (cada pá media 5 metros de comprimento) e eram capazes de gerar 30 kW.
A maior turbina do mundo agora terá um rotor de 154 metros (cada pá com 75 metros de comprimento) e deverá produzir 6 MW, uma capacidade 200 vezes maior.
 

Investimento deve rondar os 120 milhões de euros, de acordo com a imprensa romena.
A Energias de Portugal chegou a acordo para adquirir um conjunto de projectos de energia solar na Roménia, com uma capacidade total de 60 megawatts (MW), de acordo com o jornal romeno Ziarul Financiar, que cita Monica Cojocaru, a advogada responsável pela operação.De acordo com os cálculos do jornal, citado pela Bloomberg, a EDP pode investir até 120 milhões de euros nos projectos.Além dos projectos de energia solar, a EDP também adquiriu um projecto de energia eólica na Roménia, com uma capacidade de 28 MW. A EDP, através da sua participada para as energias renováveis, a EDP Renováveis, está já presente na Roménia. O Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento (BERD) indicou em Julho que estava a considerar um empréstimo de 58,2 milhões de euros para financiar a construção e a operação de dois parques eólicos da Renováveis neste paísA par da Polónia e do Brasil, a Roménia é um dos três países onde a EDP Renováveis pretende reforçar a aposta nos próximos anos.Em declarações recentes ao Negócios, o CEO da empresa, João Manso Neto, explicou que a Roménia era um dos mercados mais promissores, pois é o país onde a EDP Renováveis recebe a mais alta tarifa pela venda de energia: são 138 euros por megawatt hora, que comparam, por exemplo, com 106 euros em Portugal e 89 euros em Espanha.

In: Negócios online

 

Energia: Empresa de Abrantes está a desenvolver gerador eólico para instalar em meio urbano
 
Santarém, 27 set (Lusa) -- A STI, Sistemas e Técnicas Industriais, apresentou hoje, em Abrantes, um gerador eólico que está a desenvolver para poder ser usado em meio urbano.
Designado Boreas, o gerador, que apresenta pás verticais ao invés das habituais pás horizontais, está a ser desenvolvido desde 2009 em colaboração com o Laboratório Industrial do Instituto Politécnico de Tomar.
A empresa apesenta como vantagens deste gerador o menor custo de produção, o menor impacto visual e a "ausência de ruído ofensivo", o que, sublinha em nota enviada à agência Lusa, permite a sua colocação em meio urbano.

O tamanho de uma torre eólica e o ruído que gera torna a instalação para produção própria, principalmemte nas cidades, no mínimo, impossível. Foi por isso que a STI, uma empresa de engenharia de Abrantes, decidiu desenvolver um novo gerador eólico - o Boreas - cuja principal característica é não ter pás.
Estranho? Nem por isso. Trata-se de uma eólica de eixo vertical - um conceito já existente nos EUA - que é mais pequena em altura e largura e também mais silenciosa porque não tem a rotação das pás. Como tal, pode ser montada na esquina de um edifício, num telhado ou cobertura ou então no topo de um poste.
Neste momento, a STI está na fase final de investigação do Boreas, ou seja, já desenhou o protótipo e agora está a analisar o comportamento ao vento e a sua eficiência energética. O processo custou 400 mil euros, metade dos quais foram apoio do QREN.
O passo seguinte é a produção e comercialização, que deverá arrancar “em janeiro de 2013” com “séries de 50 unidades”, adiantou ao DN/Dinheiro Vivo, Carlos Lopes. Estas podem ser vendidas ao cliente final, para instalar em casa, ou em grandes empresas, como um centro comercial, que queiram fazer instalações de mini-geração para produzir energia para consumo próprio.
“Já temos contatos preliminares com países de língua portuguesa, mas o nosso mercado é o mudo”, disse Carlos Lopes, esclarecendo que não estão a contar muito com Portugal para vender o gerador.
O preço do Boreas é outra das vantagens do equipamento. “Colocámos o custo à frente de tudo. Pode ser menos eficiente, mas custa metade do preço, ou seja, entre 10 a 15 mil euros conforme a turbina”, avançou Carlos Lopes, explicando que haverá geradores de 2 e de 5 KW. Já o retorno do investimento será de sete a dez anos.

In: Dinheiro vivo

 
 

Capacidade eólica da UE chega a 100GW
Geração é o equivalente a 39 usinas nucleares.

“Passamos a algumas semanas da marca de 100GW de capacidade total instalada na Europa”, declarou Christian Kjaer, presidente da Associação de Energia Eólica Europeia (EWEA).
“Nós adicionamos cerca de 10GW ao ano nos últimos tempos e faremos o mesmo novamente em 2012. Mas não posso confirmar que essa tendência irá se sustentar, existem muitas incertezas políticas”, disse.
A indústria eólica, altamente dependente de investimentos de capital, está enfrentando um desafio depois que os bancos diminuíram a quantidade de empréstimos e aumentaram os juros, explicou Kjaer.
O setor está agora buscando investidores de longo prazo, incluindo fundos de pensão e seguradoras, para minimizar os efeitos da nova postura dos bancos.
Para piorar, a crise econômica europeia está resultando em mais medidas de austeridade e, por consequência, em mudanças nas políticas para financiar energias renováveis.
Apesar de a maior parte dos 100GW ser resultado de projetos em terra firme, o crescimento da geração eólica neste ano se deveu muito a projetos offshore, como os desenvolvidos pela DONG Energy na costa da Dinamarca (400MW) e pela EDF Energies Nouvelles Polska na Polônia (48MW).
A expansão offshore deve acelerar o alcance dos próximos 100GW, se for possível vencer os obstáculos de financiamento e de integração à rede.
Os custos estimados para as instalações offshore são da ordem de €3 a €4 milhões por megawatt, enquanto projetos em terra precisam de €1,2 a €1,4 milhão por megawatt.
Para ajudar a levantar recursos, a EWEA deseja que a Comissão Europeia e seus estados membros concordem em elevar a meta de 20% de participação renovável na matriz energética do bloco até 2020. A entidade também defende um maior investimento na rede, para que fornecedores possam trabalhar a partir de qualquer país, criando assim um mercado único de energia.
“Precisamos de uma infraestrutura melhor se quisermos explorar todo o potencial eólico”, explicou Kjaer.
A Comissão já teria afirmado que pretende estabelecer o mercado único de energia na União Europeia (UE) até 2014, porém salientou posteriormente que talvez não consiga cumprir este prazo.
Um documento deve ser divulgado nas próximas semanas com as estratégias para acelerar o progresso e as discussões neste sentido, de forma que sejam incluídos no orçamento da UE recursos para melhorias na rede
Crescimento Offshore no Reino Unido
O setor eólico offshore registrou um enorme crescimento na Grã-Bretanha, onde subsídios atraíram investimentos que devem multiplicar por seis a capacidade dos projetos até 2020.
As empresas norueguesas Statoil e Statkraft inauguraram nesta quinta-feira (27) a fazenda offshore de Sheringham Shoal (317MW), em Norfolk, aumentando ainda mais a liderança britânica no setor, com um total de 2670MW.
Também no Reino Unido, no começo deste mês, a sueca Vattenfall inaugurou a fazenda de Ormonde (150MW) e a parceria SSE e RWE deu início ao funcionamento do projeto Greater Gabbard (500MW).
Segundo a associação de energia limpa do Reino Unido (RenewableUK), a capacidade instalada offshore britânica representa 60% do total europeu e é mais de três vezes maior do que o segundo maior mercado, a Dinamarca.



EDP Brasil inaugura primeiro posto elétrico de carregamento rápido
Estrutura que permite carregamento em 30 minutos dá origem a estudo de avaliação de impactos no sistema de distribuição de energia

Lisboa, 28 de setembro de 2012 – A EDP Brasil, empresa do Grupo EDP Energias de Portugal, com a Fundação Instituto de Administração (FIA), o Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (IEE/USP) e a Sinapsis estabeleceram uma parceria para a execução de um projeto de Pesquisa & Desenvolvimento que avaliará os impactos dos veículos elétricos nos sistemas de distribuição de energia elétrica. Esta sexta-feira, dia 28, foi inaugurado o primeiro posto de recarga rápida de veículos elétricos no Brasil com sistema de billing e ferramentas de planeamento elétrico, dando início aos testes da primeira fase do projeto, que serão concluídos no final de 2012.
A iniciativa tem como objetivo realizar um estudo prospectivo  para avaliar os possíveis cenários, experimentação e medição dos impactos da introdução do veículo elétrico na rede de distribuição da EDP no Brasil, nomeadamente nas áreas de atuação da EDP Bandeirante e EDP Escelsa, permitindo que as concessionárias estudem a infraestrutura, produtos e serviços mais adequados e que permitam responder às necessidades crescentes deste mercado.
O posto de carregamento rápido está disponível no IEE em São Paulo para testes de veículos elétricos. O projeto está também aberto a parcerias com instituições públicas que queiram abastecer os seus veículos elétricos nos três postos instalados no IEE (recarga rápida, lenta e residencial). O serviço será oferecido a organizações públicas da cidade de São Paulo que estejam atualmente a usar ou operar veículos elétricos.
Os três postos foram fabricados pela Efacec, empresa fornecedora de carregadores elétricos para o projeto de mobilidade elétrica em Portugal. O posto de carga rápida segue especificações da Europa, Japão e EUA e tem 50kW de potência de saída em corrente contínua. Neste ponto de abastecimento, os veículos com uma autonomia à volta de 180km levam até 30 minutos para recarregar a bateria, que é normalmente limitada em 80% de sua capacidade máxima, a fim de prevenir danos às mesmas. Os postos de carregamento lento, em corrente alternada com 3,7kVA de potência, levam até oito horas para realizar a mesma tarefa.
 
De "Jornal do Norte" para "Tempo Caminhado"


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