Título: Um
dia na vida de Ivan Deníssovitch
Autor: Aleksandr
Soljenítsin
Tradutor: António
Pescada
Págs.:
176
PVP: €
15,50
Acaba de ser lançado pela Sextante editora, Um dia na vida de Ivan Deníssovitch, romance de Aleksandr Soljenítsin. Escrito enquanto o autor cumpria pena num campo de trabalho forçado por críticas a Estaline, tornou-se um símbolo da literatura russa por ter sido o primeiro romance publicado na União Soviética a relatar a vida num gulag. Soljenítsin narra aí a sua própria experiência (é, alias, uma fotografia sua que está na capa), e a de outros prisioneiros que conheceu. Todas as personagens são reais, à escepção de Ivan Deníssovitch, o protagonista.
Em 1962,
embora causando grande polémica interna, a obra foi saudada em todo o mundo
como símbolo da nova literatura russa e da abertura krutcheviana. Mas em 1974
Soljenítsin viria, depois de expulso da União dos Escritores, a ser detido e
deportado. Um dia na vida de Ivan
Deníssovitch relata um dia de um prisioneiro num gulag do Cazaquistão.
Narrativa brilhante e densa, herdeira das grandes tradições da literatura russa.
Soljenítsin combateu na Segunda Guerra Mundial e esteve preso e internado em campos de trabalho forçado de1945
a 1953, após críticas privadas a Estaline. Ilibado na
sequência da «abertura» criada pelo famoso discurso de Krutchev denunciando os
crimes estalinistas. Foi professor e iniciou o seu percurso de escritor nos
anos 50. Um dia na vida de Ivan
Deníssovitch, classificado por Aleksandr Tvardovski, seu editor na revista
Novy Mir, em 1962, como um «clássico», teve a sua publicação expressamente
autorizada por Krutchev e foi estudado nas escolas. Mas a vida de escritor de
Soljenítsin viria a ser atribulada e reprimida na sequência da recusa pela
União dos Escritores da publicação de Pavilhão
de cancerosos e da atribuição do Prémio Nobel da Literatura em 1970.
Soljenítsin combateu na Segunda Guerra Mundial e esteve preso e internado em campos de trabalho forçado de
Foi expulso da
União Soviética em 1974, vivendo na Suíça, em França e nos Estados Unidos até à
queda do Muro de Berlim. Regressou a Moscovo, em 1994, onde foi recebido
triunfalmente. As suas obras marcaram indelevelmente a literatura russa do
século XX, inserindo-se na grande tradição narrativa de nomes como Tchekov,
Tolstoi e Dostoievski.
é dedicada ao “Altruísmo”
Em edição especial, a revista
“Egoísta” (Director Mário Assis Ferreira) escolheu uma nova temática, sugerindo
aos seus leitores uma oportuna reflexão sobre o “Altruísmo”. A prestigiada
publicação da Estoril Sol reservou, para a edição de Setembro, uma criteriosa
selecção de textos e de imagens que se distingue pela sua invulgar qualidade.
Numa edição especial, a “Egoísta”
dá a mão a uma ideia melhor do mundo e apresenta ficções e portfólios de
António Costa Santos, Carlos Câmara Leme, Cláudia Clemente, Fernando Luís
Sampaio, João Noutel, José Luís Peixoto, Patrícia Fonseca, Rodrigo Prazeres
Saias, Rui Cóias, Vergílio Ferreira.
A revista “Egoísta”, lançada em
2000, detém um excepcional elenco de 41 prémios, nacionais e internacionais,
tornando-a uma revista de referência no meio editorial português.
A “Egoísta” é editada pela
Estoril Sol e encontra-se à venda nas melhoras livrarias do país, tem uma
campanha de assinaturas e está disponível em www.egoista.pt
Gabinete de Imprensa - Tel: 214667791 * Fax: 214667970-Gabimprensa.cestoril@estoril-sol.com
programa de expressão artística e cultural
5 Junho – 28 Outubro | Amarante, Vila Nova de Gaia, Santa Marta de Penaguião, Porto, Vila Real, Mirandela, Peso da Régua e Lamego
Uma das principais atribuições do Museu do Douro consiste na dinamização e valorização do papel da cultura na sua articulação com o território e com o vinho da Região Demarcada do Douro, consagrada com o estatuto de Património Mundial pela UNESCO em 2001 como paisagem cultural, evolutiva e viva.
A internacionalização de uma das suas iniciativas, o evento“Entre Margens”, um projeto de intervenção artística e criativa em espaços urbanos e centros históricos das cidades marcadas pela cultura da vinha e do vinho, com o objetivo não só de promover a região do Douro como uma nova centralidade da criação cultural e forte atratividade turística, como também estimular novas leituras sobre criação contemporânea, a preservação ambiental e o desenvolvimento local sustentável, mostra também o empenhamento e a conjugação de esforços que tem vindo a desenvolver na preservação e na valorização deste excecional legado.
Depois da presença no evento de abertura da “Fête de L'Europe” em Bordéus, a II Edição do Entre Margens, na sua vocação de juntar tradição e contemporaneidade à volta do trabalho de memória e olhar atual de fotógrafos consagrados e emergentes, apresenta exposições em oito cidades entre o Douro e Porto até 28 de outubro.
As exposições integram três grandes núcleos. Há os fotógrafos convidados a produzir uma nova leitura sobre a região: Céu Guarda, Inês d’Orey, Luísa Ferreira, Nelson D’Aires, Pauliana Valente Pimentel e Paulo Catrica. Há as Imagens Emergentes: fotógrafos da região Norte selecionados através do Concurso Entre Margens e da Master Class de fotografia coordenada pela Kameraphoto: Ana Costa, Armindo Dias, Marcos Oliveira, Miguel Schreck, Rita Almendra, Vera Carmo, Alexandre Sampaio, Eduardo Santos, Luís Filipe Santiago, Hugo Maia, Joana Castelo, João Lopes Cardoso, José Ferreira, Marcos Oliveira, Miguel Vasconcelos, Nuno Brito, Ricardo Raminhos, Rui Manuel Fonseca e Vasco Rafael. E a Memória: fotografias de arquivo produzidas ao longo dos anos sobre o Douro.
Além deste trabalho de documentação cruzado com os novos olhares sobre a Região, o Entre Margens promove vários eventos que seguem a mesma filosofia de cruzamento de tradição e contemporaneidade. São exemplos a música tradicional de Las Çarandas & Pauliteiros de Miranda, uma colaboração inédita do único conjunto de gaiteiras com uma seleção de pauliteiros de vários agrupamentos; Omiri, que é a cultura do século XXI a convocar práticas musicais já esquecidas, com Tiago Pereira e Vasco Ribeiro Casais; o Karrossel, uma viagem pelo mundo da música tradicional, em que o público é convidado a participar, num rodopio de danças, pelo Vira do Minho, o Fado Batido, ou a Troika da Rússia, passando pela Bretanha, Roménia, Lituânia, e tantas outras culturas; ou o ensemble Al Madar – New York Arabic Orchestra, um projeto liderado pelo aclamado músico árabe Bassam Saba, do Líbano, multi‐instrumentista virtuoso (no oud, saz, nay, na flauta e no violino).
mirandela - programa de exposições
Exposição de João Pedro Marnoto «Nove Meses de Inverno e Três de Inferno»
Até 30 Setembro | Parque do Império, Mirandela
Partindo duma expressão popular oriunda do Douro e Trás-os-Montes, o trabalho reflete sobre as gentes que se perdem para lá das encostas do rio, enraizadas na terra que lhe sustenta a fome e na fé que lhe aponta aos céus.
Envolto numa ideia mítica de uma região com história, consagrada e celebrada pela aristocracia no néctar que produz - louvado vinho do Porto, denuncia do mesmo modo um dos últimos redutos de vida rural na Europa ocidental, persistindo um vincado carácter onde os laços estreitos com a natureza e a religião ainda são por demais evidentes.
Mais do que um retrato geográfico, é uma representação visual de uma viagem pessoal numa pesquisa interior que pretende refletir sobre a experiência e vivência do território assente sobre três vértices: a relação do Homem com a Terra, a Fé e o Desenvolvimento.
Exposição de João Lopes Cardoso: «Las stórias de l praino/ As estórias do planalto»
Até 30 Setembro | Parque do Império, Mirandela
Num momento em que as transformações culturais e tecnológicas avançam a um ritmo frenético, nem sempre temos a capacidade para parar e dialogar com o que nos rodeia, confrontando o tradicional com o moderno, recuperando memórias e histórias.
Há uma herança cultural que por vezes é-nos desconhecida e acaba por passar despercebida. É esta memória coletiva que deve ser partilhada e estimulada, pois ela forma uma identidade cultural própria, que segue determinadas tipologias, onde muitas vezes ganha forma através das artes e ofícios de uma região.
No trabalho aqui apresentado, fica uma pequena amostra de pessoas que ainda se dedicam, com paixão, a estas artes tradicionais. Elas seguem um ritmo próprio, compassado, contemplativo, ligados a um corpo cultural rico, representativo de um lugar, como é o planalto Mirandês.
Exposição de Luís Filipe Santiago «Os comboios passaram por aqui...»
Até 30 Setembro | Parque do Império, Mirandela
A ideia parecia de início arrojada. Pegar numa mochila, colocar lá dentro itens básicos, preparar-me mentalmente para dormir onde calhasse e partir rumo ao desconhecido por uns dias. Era tentador mas ao mesmo tempo um pouco louco e súbito...Contudo foram as reticências que ficaram a perder. Fiz-me à estrada. E agora, ei-las diante mim. Quais testemunhas simultaneamente poderosas e silenciosas, estas imagens atestam os lugares percorridos, as poucas pessoas encontradas ao longo do percurso e sobretudo a absurda beleza do abandono e da solidão. Uma viagem entre o Pocinho e Barca d'Alva, que revelam locais perdidos no tempo e no esquecimento. Outrora nobres e aprazíveis, ou não estivessem na zona do Douro, as antigas estações choram um pranto de lamento e saudade em uníssono com os trilhos cobertos de silvas e os comboios que já não existem. De vez em quando o Douro espreita, distante e soberbo.
E é esta história que as imagens nos contam. Se as quisermos ouvir. Porque a fotografia fala. Em especial quando as palavras se esgotam ou não bastam.
peso da régua - programa de exposições e artes performativas
21 Setembro -21 Outubro | Ponte Pedonal, Peso da Régua
No Douro há algo que transforma o homem e que o faz regressar continuamente à mais pequena das pedras. A pedra do solo do Alto Douro é a raiz de duas enormes forças, a da terra e a do homem. A transformação é árdua, mas de uma beleza secular que inebria o homem e dá-lhe visões para partir e escavar a pedra, erguer a sua arte, a casa, o leito do seu sangue, imitando o rio e o seu temperamento de trepador, geração após geração, até desaguar no mar e exportar nas correntes marítimas a sua riqueza, o seu património.
O homem aprendeu a observar este solo inteligente feito de xisto. Viu que na forte inclinação podia agarrar-se a uma videira e sustentar-se. O xisto absorve a valiosa humidade para lugares profundos onde as raízes das videiras vão beber apenas a quantidade necessária, fortalecendo os terrenos inclinados, segurando, assim, o homem à memória, aos sentimentos e à transformação contínua de uma região com fluxos definidos pelo pulsar das colheitas. O vinho é a natureza desta região feita de caminhos curvilíneos que desdobram a distância, num tempo incerto de deslocação. As distâncias não se calculam em quilómetros, mas sim em tempo de duração. Para um fotógrafo o tempo é quase tudo.
Exposição de Nuno Brito «As Pontes do Douro»
21 Setembro -21 Outubro | Ponte Pedonal, Peso da Régua
Ao longo dos séculos as populações ribeirinhas terão tido a necessidade e o desejo de comunicar entre si, de trocar bens e serviços. Circunstâncias especiais terão levado à construção de passadiços assentes sobre barcaças, isto é de pontes das barcas.
No início do século XIX é construída uma primeira ponte das barcas com carácter permanente que apenas em época de cheias era desmontada. A Ponte Pênsil foi a primeira ponte permanente e de todas a mais efémera, começou a funcionar em meados do século XIX mas não chegou a resistir meio século. No último quartel do século XIX surgem finalmente as primeiras pontes de dimensão e grandiosidade impar, a maior parte delas resistem até aos dias de hoje. Rodoviários, ferroviários, pedonais, a maior parte delas encontram-se na ligação entre Porto e Gaia, sendo que a primeira ponte em território nacional sobre o Rio Douro situa-se junto a Barca D’alva e dá pelo nome de Ponte Almirante Sarmento Rodrigues e a última junto ao Oceano Atlântico que é a Ponte da Arrábida. A maior parte destas pontes foi projetada por prestigiados Engenheiros Portugueses sendo que algumas delas foram dotadas à altura da sua execução de pormenores de engenharia pioneiros a nível mundial. A beleza e o arrojo são fatores que fazem destas pontes excelentes motivos fotográficos quer por turistas quer por transeuntes.
No início do século XIX é construída uma primeira ponte das barcas com carácter permanente que apenas em época de cheias era desmontada. A Ponte Pênsil foi a primeira ponte permanente e de todas a mais efémera, começou a funcionar em meados do século XIX mas não chegou a resistir meio século. No último quartel do século XIX surgem finalmente as primeiras pontes de dimensão e grandiosidade impar, a maior parte delas resistem até aos dias de hoje. Rodoviários, ferroviários, pedonais, a maior parte delas encontram-se na ligação entre Porto e Gaia, sendo que a primeira ponte em território nacional sobre o Rio Douro situa-se junto a Barca D’alva e dá pelo nome de Ponte Almirante Sarmento Rodrigues e a última junto ao Oceano Atlântico que é a Ponte da Arrábida. A maior parte destas pontes foi projetada por prestigiados Engenheiros Portugueses sendo que algumas delas foram dotadas à altura da sua execução de pormenores de engenharia pioneiros a nível mundial. A beleza e o arrojo são fatores que fazem destas pontes excelentes motivos fotográficos quer por turistas quer por transeuntes.
Exposição de Rui Manuel Fonseca «Escola Profissional de Desenvolvimento Rural do Rodo – Régua»
21 Setembro -21 Outubro | Ponte Pedonal, Peso da Régua
O ensino profissional, na cidade do Peso da Régua, inicia-se na década de 70 com a implementação da Secção Agrícola da então Escola Técnica da Régua.
Em 1992, no advento do Ensino Profissional, é criada a Escola Profissional Agrícola do Rodo que ministra os cursos profissionais de Gestão Agrícola e Vitivinicultura. Em finais da década de 90 (1998) diversifica a oferta formativa. Decorrente da necessidade de responder aos desafios da ruralidade em que se integra, visando uma diversificação da oferta formativa tendente à criação de uma escola de carácter regional, nacional e internacional (alunos provenientes de 40 concelhos de todo o país, de Cabo Verde, Brasil e S. Tomé, disso são prova), multidisciplinar e multinível, altera a sua denominação para a atual. Em pleno 2012, numa era de Globalização, os alunos dos cursos de Termalismo, Viticultura e Enologia, Animação Sociocultural, Apoio à Infância e Cozinha – Pastelaria aqui retratados são o exemplo desta Universalidade e Multiculturalidade num Interior que muitos dizem envelhecido e esquecido.
Em 1992, no advento do Ensino Profissional, é criada a Escola Profissional Agrícola do Rodo que ministra os cursos profissionais de Gestão Agrícola e Vitivinicultura. Em finais da década de 90 (1998) diversifica a oferta formativa. Decorrente da necessidade de responder aos desafios da ruralidade em que se integra, visando uma diversificação da oferta formativa tendente à criação de uma escola de carácter regional, nacional e internacional (alunos provenientes de 40 concelhos de todo o país, de Cabo Verde, Brasil e S. Tomé, disso são prova), multidisciplinar e multinível, altera a sua denominação para a atual. Em pleno 2012, numa era de Globalização, os alunos dos cursos de Termalismo, Viticultura e Enologia, Animação Sociocultural, Apoio à Infância e Cozinha – Pastelaria aqui retratados são o exemplo desta Universalidade e Multiculturalidade num Interior que muitos dizem envelhecido e esquecido.
Brass Band - ESPROARTE
21 Setembro | 21h30 | Ponte Pedonal; Peso da Régua
A Brass Band faz parte da ESPROARTE - Escola Profissional de Arte de Mirandela que tem como objetivos principais promover a formação profissional e artística, e garantir a fixação de músicos na Região.
Banda às Riscas – Animação de Rua
22 Setembro | 18h00 | Biblioteca Municipal de Peso da Régua
A Banda às Riscas é um grupo Musical de Animação da Rua, que nasceu na cidade do Porto. Desde então, a Banda às Riscas tem vindo a animar as ruas, festas, casamentos, discotecas e todo o tipo de eventos em Portugal, espalhando risos e boa disposição por onde quer que passe, nomeadamente nas ruas de Vila do Conde, Aveiro, Porto, Bragança, Coimbra, Lisboa, Faro, Tomar, Cantanhede, Setúbal, Torre de Moncorvo, Viana do Castelo, Abrantes, Braga, Valença, Lamego, entre muitos e muitos outros locais.
O repertório do grupo é de cariz tradicional, temas do imaginário coletivo e circense.
A animação da Banda às riscas assenta na importância de despertar, na sociedade em que vivemos, o lado mais simples da vida: o sorriso!
Ensemble de Saxofones da Orquestra Metropolitana de Lisboa
22 Setembro | 21h30 | Biblioteca Municipal de Peso da Régua
Quando se exploram todas as possibilidades tímbricas de um só instrumento, como no caso do saxofone, o resultado pode ser surpreendente. Uma sonoridade fresca e fluída pode transformar-se inesperadamente numa cadência romântica e envolvente ou num ritmo contagiante. Este agrupamento parte assim à descoberta da genialidade dos compositores, e de peças que foram escritas em diversas épocas da criação musical, dando conta das mil potencialidades de um único instrumento de sopro.
O Ensemble de Saxofones da Metropolitana, dirigido pelo professor João Pedro Silva, é uma das formações surgidas no seio do projeto Metropolitana, que faz uma ponte inédita, tanto em Portugal como no plano internacional, entre a prática artística e a pedagogia musical. Este grupo tem-se apresentado em diversos palcos e festivais, com reportórios que vão do período clássico ao contemporâneo, tendo também feito várias experiências na área do jazz e músicas do mundo.
Volta ao mundo em 10 instrumentos
26 Setembro | 21h00 | Biblioteca Municipal de Peso da Régua
Espetáculo interativo onde o público, auxiliado por um enorme globo, escolhe o trajeto de uma viagem musical à volta do mundo. Matilde e Pepe apresentam em cada um desses destinos extraordinários instrumentos desse local.
O xafoon do Hawai, o berimbau brasileiro, o washboard norte-americano, a kalimba africana, etc. Aceite o convite para viajar, com muita imaginação, através do didático, mas muito divertido mundo dos instrumentos!
Gigantes pela própria natureza
27 Setembro | 21h00 | Biblioteca Municipal de Peso da Régua
Gigantes pela própria Natureza é uma orquestra de rua sobre pernas de pau, é formada por artistas integrantes da Grande Companhia Brasileira de Mystérios e Novidades e por jovens aprendizes atores/músicos identificados em comunidades de baixa renda.
Sob a direção geral de Lígia Veiga e coordenação musical de Tato Taborda, Gigantes pela própria Natureza está inspirado nas músicas tradicionais indígenas, africanas e europeias, referenciadas na obra do modernista Mário de Andrade que transposta para a realidade urbana, vincula tradição e contemporaneidade resultando em apresentações de espetáculos de rua.
A Orquestra Itinerante de Rua mostra sua arte através de um repertório musical popular com suas danças dramáticas e seu teatro musicado.
A Cia de Mystérios, criada pela diretora Lígia Veiga, vem afirmando o Teatro de Rua como importante veículo de manifestação popular.
Las Çarandas
29 Setembro | 21h30 | Biblioteca Municipal de Peso da Régua
Com espírito de festa, este grupo formado por quatro raparigas oriundas de vários sítios do país, tem como objetivo pôr as pessoas a dançar com a mesma espontaneidade de outros tempos em que os bailes no terreiro eram a única forma de divertimento das aldeias do Planalto mirandês. “Las Çarandas” são um grupo tradicional ou nem por isso, tocam repertório mirandês e não só, temas de uns, de outros, de todos e criações suas também. Porque o objetivo é pôr toda a gente a dançar, o ensino das danças mais bailadas em terras de Miranda está assegurado mas sempre com espaço para inventar, pois é disto que se fazem os bailaricos, de trocas, baldrocas, de voltas, agarrados, desagarrados, sempre ao som da gaita-de-foles, da caixa e do bombo.
peso da régua – programa da conversa/debate
Conversa/Debate: Fotografia – Direitos de Autor e Normalização dos Processos Expositivos
19 Outubro | A partir das 15h00 | Museu do Douro e Ponte Pedonal de Peso da Régua
Participação do IPF (Instituto Português de Fotografia), ADDICT (Agência para o Desenvolvimento das Indústrias Criativas) e Dear Sir – Agência de Fotografia de Autor.
Esta conversa/debate é complementada por uma visita orientada pelos fotógrafos convidados - Nelson d’Aires, Nuno Brito, Rui Manuel Fonseca e pelos formadores da Kameraphoto - à Exposição Entre Margens patente na Ponte Pedonal da cidade da Régua, por uma visita ao Museu do Douro acompanhada por uma degustação de vinhos do Douro e Porto, e finalizando com um jantar.
lamego – programa de exposições e artes performativas
Exposição de Paulo Catrica «Vistas do Alto Douro & Guia de Portugal 2012»
28 Setembro -28 Outubro | Largo da Sé, Lamego
Estas fotografias descrevem os lugares como paisagens, vistas de longe ou de perto, pela arquitetura e os objetos. Olham para uma parte do território urbano e rural do Alto Douro, ensaiando um périplo que parte de Mesão Frio, demora-se pela Régua, por Santa Marta de Penaguião, e pelas aldeias vizinhas do rio Corgo, viajando na margem esquerda do Douro até Lamego e Pinhão.
Exposição de Ricardo Raminhos «Entre…»
28 Setembro -28 Outubro | Largo da Sé, Lamego
A zona vinhateira do Douro é conhecida pelas suas paisagens em socalcos considerado como o mais belo anfiteatro agrícola.
É no meio desta paisagem quase natural que existe uma vila – Favaios -, com uma tradição longínqua na arte da representação que inicialmente terá iniciado com peças religiosas de rua (existe uma fotografia de 1908). Em 1919 foi construído o teatro António Augusto Assunção onde o Grupo de Teatro de Favaios fazia as suas representações. Em 2006 um grupo de cidadãos retoma essa atividade criando a“Oficina de Teatro de Favaios – Ofitefa” habitando a sala do Teatro.
Exposição de Eduardo Santos «Olhares D’Ouro»
28 Setembro -28 Outubro | Largo da Sé, Lamego
Douro é história, mistério por desvendar. São vinhedos de cor que se transformam ao longo do ano. Estados de alma que transbordam sentimentos a quem o visita. É cultura de uma história feita pelas mãos do homem. É um rio que alimenta as margens de uma paisagem sem precedentes. Douro é um clima marcado por inconstâncias que fazem dele um lugar único. É gastronomia e gentes que o tornam num momento simbólico de bem receber! É sentir emoção de um olhar que deixa saudade. É visão permanente de quem o visita. Douro é afirmação aos olhares do Mundo!
Drumming
28 Setembro | 21h30 | Teatro Ribeiro da Conceição, Lamego
Criado em 1999 e vocacionado para a música contemporânea e de portas abertas a todos os mundos sonoros, o Drumming Grupo de Percussão afirma-se como um dos mais importantes coletivos do género a nível internacional. A singularidade do seu papel na cena musical portuguesa revela-se pelos trabalhos que tem realizado e no variado repertório que apresenta. Os seus espetáculos viajam da percussão erudita ao jazz, passando pela eletrónica e o rock. Desenvolve ainda música de cena para teatro, ópera e bailado. Neste espetáculo foram convidados alunos do Conservatório de Vila Real, que fizeram uma formação prévia com o grupo, e irão atuar em conjunto com os Drumming.
De "Jornal do Norte" para "Tempo Caminhado"
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