Manuel Oliveira agraciado com Doutoramento Honoris Causa pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) / Investigador Premiado

No cumprimento do anúncio feito pelo Magnífico Reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), nas celebrações do 25º aniversário da mesma, o cineasta Manoel de Oliveira foi distinguido, por esta Universidade, com o Doutoramento Honoris-Causa, no passado dia 8 de Fevereiro, em cerimónia que teve início às 15h30, na Aula Magna. A Universidade confere, deste modo, o reconhecimento máximo a uma figura que prestigia a cultura e imagem nacional, aquém e além-fronteiras, acentuando, ainda, a sua ligação sentimental à região do Douro, que tem ajudado a promover através dos seus filmes.

Manoel Cândido Pinto de Oliveira, nasceu na cidade do Porto em 12 de Dezembro de 1908. Desde muito novo se interessou pelo cinema, tendo participado, era ainda estudante da Escola de Actores de Cinema, como actor no filme Fátima Milagrosa (1928). Voltou a representar em 1933 no filme A Canção de Lisboa, vindo a afirmar-se, poucos anos depois, como realizador a partir da sua primeira longa-metragem, Aniki-Bóbó (1938). Na sua vasta carreira, a mais longa de toda a história do cinema, consta a realização de inúmeros filmes, muitos dos quais premiados no país e no estrangeiro. Realizou, entre outros, Benilde ou a Virgem Mãe (1974), Amor de Perdição (1979), Francisca (1981), Le Soulier de Satin (1985), Os Canibais (1988), Non, ou a Vã Glória de Mandar (1990), A Divina Comédia (1991), O Dia do Desespero (1992), Vale Abraão (1993), O Convento (1995), Viagem ao Princípio do Mundo (1997) A Carta (1999), Palavra e Utopia (2000), O Princípio da Incerteza (2002), O Quinto Império (2004), Cristóvão Colombo – O Enigma (2007), Singularidades de uma Rapariga Loura (2009), e O Estranho Caso de Angélica (2010).

Outras noticias da UTAD

Investigador da UTAD premiado pelo seu trabalho inovador

 A Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos (APRH) atribuiu o Prémio APRH 2010/11, na secção de Ciências Básicas e da Natureza, à tese de doutoramento do Doutor Marco Sousa Lucas, investigador do Centro de Química de Vila Real e da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

O Prémio APRH, atribuído desde o biénio 1983/84, destina-se a trabalhos de investigação que contribuam de maneira significativa e inovadora para o progresso dos conhecimentos técnicos e científicos e para a resolução dos problemas nacionais no domínio dos recursos hídricos.

O trabalho de doutoramento desenvolvido pelo Doutor Marco Lucas (sob orientação do Prof. Doutor José Alcides Peres do Departamento de Química da UTAD) avaliou diferentes soluções de tratamento de águas residuais da indústria têxtil e da agro-indústria vitivinícola, problemas com ampla expressão no nosso país. Os Processos de Oxidação Avançada (reagente de Fenton, ozono e fotocatálise heterogénea) combinados ou não com tratamento biológico foram algumas das tecnologias aplicadas ao longo do referido trabalho.

Deste modo, o Doutor Marco Sousa Lucas, vê novamente reconhecido o mérito do seu trabalho de doutoramento depois de ter sido agraciado com o Prémio da Administração da Região Hidrográfica do Norte (ARH) no ano de 2011. A entrega do prémio terá lugar no dia 8 de Fevereiro, no 11º Congresso da Água, no Hotel Porto Palácio, no Porto.