José Manuel verissimo |
Lugares de vidas que o Homem olha e cultiva,
De onde sacrifica botões de
rosas como provas de amor
E sem qualquer pudor,
Derrama o sangue das roseiras tristes,
privadas de cor.
É aquele olhar, sedento de
vidas,
O mesmo de quem nos cultiva
E periodicamente nos colhe,
Indiferente à dor,
Que é como a das roseiras
quando lhes cortam uma flor.
J.F.
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