Walter Benjamim morreu aos 48 anos, em Portbou, na província de Girona, depois de acossado pelo avanço dos nazis. Não teve a mesma sorte que outros. Não conseguiria chegar a Portugal, depois de atravessar os Pirenéus a pé. Ainda hoje os pormenores do que aconteceu não são claros. Hannah Arendt (Homens em tempos sombrios, Relógio d’Àgua, 1991), contudo, acredita que se tenha suicidado porque não havia ninguém mais isolado do que Benjamim, ninguém tão absolutamente só. O trágico deste episódio é que um dia antes Benjamim teria passado a fronteira sem dificuldade. Só naquele dia era possível a catástrofe, diz-nos Arendt.
Se homens como Benjamin, um pensador admirável, não têm morrido antes de tempo, o mundo seria, concerteza, muito melhor.
Armando Palavras
Se homens como Benjamin, um pensador admirável, não têm morrido antes de tempo, o mundo seria, concerteza, muito melhor.
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