terça-feira, 22 de novembro de 2011

Poetas da orla do Rio (4)




José Manuel Verissimo
(Faragata)
          











 A Chama   
                                                                                           
O mar cinzento, ao longe,
Confunde-se com a terra cinzenta, que o nevoeiro esconde.
Daqui, movido pelo sonho,
um barco zarpou com rumo incerto.
E aqui regressou com velas desfeitas e mastros partidos,
De História e Saudade carregado.
Também a chama se eleva e se apaga!
Entre os limos e as pedras da muralha,
Ergue-se como um falo penetrando o céu,
0 Farol!
E quando o nevoeiro o esconde,
Ele, num grito grave, muito seu,
Marca o destino e o rumo.
Neptuno investe de tridente em riste sobre este país,
Que como as marés, sobe… desce …e resiste.
                             J. F.

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