O Matuto e o Português Suave
O
Português tem uma plasticidade social, maior no Português que em qualquer outro
colonizador europeu”. O Matuto concorda: o Português sempre teve um toque
suave. Até na colonização.
9 de Junho 2025
O Matuto tem um livro novo. É o livro do
sociólogo Brasileiro Gilberto Freyre: “Casa Grande e Senzala”.
(edição de luxo com gravuras e mapas) Livro sublime e luminoso, onde Freyre
defende, com sucesso, que a mestiçagem não causa nenhuma “degeneração”. Muito
pelo contrário, o resultado é positivo, como prova a existência belíssima do
Povo Brasileiro. Ao arrepio das modas antropológicas marxistas, Freyre afirma
que o Brasil colonial gerou uma sociedade responsável por integrar Africanos,
Índios e brancos, e que formou uma raça mais forte, mais intelectualmente
capaz, e com uma cultura mais elaborada. Sobre o colonizador Português diz ele
que é do tipo “contemporizador”. Não é “nem de ideias absolutas nem
preconceitos inflexíveis… tendente à miscigenação e ao contacto voluptuoso com
a mulher exótica. O Português tem uma plasticidade social, maior no Português
que em qualquer outro colonizador europeu”. O Matuto concorda: o Português
sempre teve um toque suave. Até na colonização. O Matuto sente-se
contemporizador. No plano social, é totalmente plástico. Mais. O Matuto vê-se
ao espelho, neste livro.
https://sol.sapo.pt/2025/06/09/o-matuto-e-o-portugues-suave/

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