A Europa passou por duas Grandes Guerras no século XX. Qualquer delas durou quatro anos. Da Segunda existem mais memórias. Os Estados de emergência duraram meses, as pessoas disciplinaram-se para sobreviverem, em abrigos que eram anunciados por sirenes. Tinham horas próprias para irem à água, à padaria, ao talho. As circunstâncias obrigaram-nas a disciplinar-se. Não precisaram que as autoridades lhes indicassem, com pedagogia, o caminho. Elas sabiam que estavam em guerra, que as bombas vinham daqui e dali. E quando a emergência chegou, cumpriram.
Hoje estamos em guerra, só passaram oito meses e não vemos as bombas.
O Estado de Emergência é imprescindível. E outras medidas bem piores virão. Aguardemos.
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