" Nenhuma distância lhe parecia grande, nenhum esforço o cansava, e se havia festa numa aldeia da redondeza, deitava um saco de trigo aos ombros (...). Para Estevais quatro. A Lagoaça sete.".
J.Rentes de Carvalho, Ernestina, Quetzal, 2009, p. 14.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
.png)
-
Acaba de sair "FESTA!", mais um número da colecção Tellus , revista publicada em Vila Real pelo Grémio Literário A. M. Pires Cabra...
Grande livro! O nosso Norte e as suas gentes!
ResponderEliminar..." Tarde de sábado. Ponto alto do ano, tudo parecia trepidar desde que de manhã cedo tinham começado nas casas e na rua os preparativos para a festa. As mulheres corriam para o forno com travessas de carne, os rapazes puxavam carradas de toros para a fogueira, as beatas preparavam os altares, os homens tinham o coreto meio montado, os mais ágeis andavam com escadotes a fazer os arcos que depois seriam enfeitados com ramos, flores e bandeirolas de papel de seda. ...
Em casa da avó comeu-se a ceia em algazarra, porque com os parentes de Zava, os músicos que nos tinham calhado para albergar, nós e um ou outro que entrava e ficava, éramos mais de trinta na cozinha. Como não havia bancos nem cadeiras bastantes, os mais pequenos comiam sentados no chão, ás vezes aos berros se os cães e os gatos lhes roubavam a comida ". ... (...) ...
In ERNESTINA
Este aqui é como o Zé do Telhado- anda sempre a ver se rouba os ricos p`ra dar aos pobres. Gente recta...
ResponderEliminar