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JORGE LAGE |
Que o tempo de acantonamento (linguagem castrense)
seja visto como uma oportunidade de vida diferente.
O meu amigo, Doutor Barroso da Fonte,
barrosão genuíno, antes quebrar que torcer, é um lutador, sem limites, pela
verdade e verdade histórica e toda a verdade.
Acho que depois de enfrentar as maiores
adversidades, num difícil palco do teatro de guerra, com sucesso, nada mais o
fez recuar.
Certa ocasião, vendo eu que a peleja da
pena era bastante dura, às minhas preocupações responde-me: - senhor Doutor não
se incomode que eu até gosto da luta.
E a sua luta leal pela verdade e verdade
histórica tem sido sem limites e faz dar o dito nebuloso ou indefinido a
grandes vultos da ciência histórica, quando os desafia a explicarem-se com
clareza, para que não apareçam os abutres do oportunismo ou coveiros da
verdade.
Pois bem, sobre a história do
levantamento do «Monumento aos Combatentes do Ultramar» não o fazem calar,
mesmo que possa, por vezes, ser afrontada alguma arrogância oportunista sediada
em Lisboa.
Lisboa quase sempre tem tratado os
melhores da província com desdém, como se ser rural ou provinciano fosse um
estigma malcheiroso.
Quando a verdade é afrontada, o Doutor
Barroso da Fonte faz-me lembrar um valente «Boi do Povo» que não desiste da
luta.
Os meus parabéns pela sua frontalidade e
pela verdade histórica.
Assim, convido-vos a ler a ligação
abaixo e tirem as vossas conclusões porque sempre foi assim no reino do
oportunismo lusitano, há mais cucos de duas pernas do que de duas asas.
Vejam a ligação ao tempocaminhado:
Bom Domingo de Ramos! Jorge Lage
«Lázaros! Ramos! Na Páscoa estamos!
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