A semana passada, ainda a
coisa andava bem no ar e quase ninguém nela falava, fomos almoçar com casal
Amigo Antigo. Ao lado, numa mesa bem apetrechada de antibiótico vinícola,
estavam quatro comparsas em amena cavaqueira. Corona para aqui, corona para
ali. A dado passo já se não percebiam. Um que era 19, outro que era 17, e por
aí adiante. Só não deu tareia porque o empregado controlou a coisa. Enfim, o zé portuga no seu melhor. Á mistura com
a Ciência (de que nada percebiam), o rebusco de invejas antigas e a
fanfarronice latina.
Lá continuaram a
tagarelar, levantando-se a custo.
Nesse almoço, já sem
aquele reboliço latino, aquela má-educação
portuga, sugeri aos meus Amigos que a decisão certa a tomar pelo governo,
nesta coisa do Corona, seria encerrar as escolas, por um período equilibrado.
As escolas são comunidades onde estas coisas se propagam num ápice, por razões
conhecidas de todos – argumentava. E eles concordaram sem pestanejar.
Ontem várias
universidades encerraram as aulas presenciais (porque têm gente que pensa),
hoje surgiram notícias que havia por aí alguns directores de agrupamentos
(influenciados por quem pensa) que iriam propor ao governo o encerramento das
escolas. Há já para aí uns “boatos” de que amanhã haverá um conselho de ministros
para debater a coisa.
É bom que se deixem de
tretas latinas, encerrem os estabelecimentos escolares para não causarem uma
tragédia que se adivinha!
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