O
fascismo está aí de forma velada. Maria Flor Pedroso censurou a 15 dias das legislativas
um programa de Fátima Felgueiras, sobre o lítio. Esse programa teria, com toda
a certeza, proporcionado outros resultados nessas legislativas. O que possa
acontecer à dona Flor agora, já não proporciona, para o bem geral, coisa
alguma, porque o pretendido está conseguido.
O
poder actual não mexerá um dedo porque esta senhora com um método fascista,
deu-lhe, pelo menos, 5% de votantes. E a senhora nada fará se a decência da sua
classe profissional a nada a obrigar.
O
nepotismo tem destas coisas – leva invariavelmente a sistemas totalitários.
Avisou-se a tempo para isso. Ninguém quis ouvir porque os do costume manipulam
os meios e possuem rendas rafeiras estimáveis a conservar.
Sobre
o caso do lítio só dois jornalistas se escandalizaram: Alberto Gonçalves e João
Miguel Tavares. Ontem a eles se associaram alguns jornalistas do Sol. Barroso
da Fonte há algum tempo que disse alguma coisa. Hoje no jornal i surge em
primeira página outro caso patrocinado pela dona Flor, que trabalhava como
docente a tempo parcial no ISCEM. Contactou a diretora da instituição, Regina
Moreira, para dar conta de que o ISCEM estava a ser investigado pela equipa do
“Sexta às 9”.
Processos
destes revelam o fascismo velado que cobre toda a sociedade portuguesa. Desde
as escolas, aos hospitais, passando por repartições disto e daquilo tudo está
corrompido. Criaram-se as “leis”, a partir de 2005, a propósito de manter a
mediocridade do costume nos cargos (chefias). A Troika com a governação de
Passos ainda corrigiu muita coisa. Foram para lá os corruptos que vinham de 2005
e a coisa mostra-se. Pelo que temos observado, a” lei” em Portugal, é apenas
uma força cristalizada que favorece os que a criam. O seu sentido
universal há muito (desde 2005 – com interregno no período
da troyka) que foi transformado em sentido pessoal.
Ainda
ontem, no Facebook demos com isto:
Mais um escândalo na RTP, na televisão paga por todos nós!
Durante uma reunião extraordinária do Conselho de Redação (CR) da RTP,
Maria Flor Pedroso, que trabalhava como docente a tempo parcial no ISCEM,
revelou que contactou a diretora da instituição, Regina Moreira, para dar conta
de que esta investigação estava a ser feita pela equipa do “Sexta às 9”
Fonte expresso.pt
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