António Vermelho do Corral (Antropólogo) Professor universitário |
Li o livro de uma alçada, ou seja, em dois dias o comecei e acabei. O próprio livro, pela sua linguagem despretensiosa e próxima dos informantes e residentes, faz-nos seguir-lhes as peugadas e aí vamos nós encarreirados em busca da próxima situação com que o autor se disponibiliza para nos brindar.
Acresce que, sendo a
linguagem acessível e precisa, dá-nos a ideia de sermos coniventes e
participantes. A vivência contagia-nos.
Como Lagoaça fica na
margem direita do Douro e a minha aldeia, e respectivo concelho, na margem
esquerda, a textura etnográfica e a vida comunitárias são semelhantes.
Lia o livro, e ao
mesmo tempo vivenciava a conivência de que eu próprio experienciei na minha
comunidade – Mata de Lobos*.
O livro merece lugar
de distinção na Etnografia Portuguesa e constar, muito especialmente, das
bibliotecas senão do País, pelo menos das bibliotecas municipais das terras
transmontanas.
* Figueira de Castelo Rodrigo.
* Figueira de Castelo Rodrigo.
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