segunda-feira, 22 de abril de 2019

O BOM SENSO TRIUNFOU



Por: Costa Pereira Portugal, minha terra  

Temos que nos render. O bom senso acabou por vencer e o rio Tâmega ficou livre de ser “banheira de água choca” desde o nascente até pelo menos a Amarante! É digno de louvor esta decisão governamental, que se deve certamente ao facto dos euros não abundar nos cofres ministeriais, o que, neste caso, foi muito útil, pois evitou um desastre ambiental que se ia propagar entre o Fridão (Amarante) e Cavez (Cabeceiras de Basto). Não foi, o que para alguns seria um mal menor, pois já imaginavam ali um modo de ganhar uns cobres sem precisarem de dobrar a espinha. Mas o certo é que têm de arranjar outra forma de fazerem pela vida e trabalhar.
O Tâmega, tem potencialidades para compensar o que lhe queriam impor com a barragem. Voltar aos moinhos, à praia fluvial, com barcos de recreio. Na época de Verão, porque não ali um quiosque com comes e bebes? O mesmo para as Fisgas de Ermelo, e no Parque de Sobreira. Fazer mais divulgação do morro da Senhora da Piedade, na Vila de Mondim, dado que do Monte Farinha e das Fisgas quase já não carecem de divulgação, está feita!  O Tâmega, sim, ainda precisa de um pouco mais de ser falado e divulgado, para não cair no esquecimento. Uma vez que neste país só pelas desgraças é que se fica a saber do que de bom ainda temos para mostrar aqueles que nos visitam. Visitem estes locais, saiam da vila e vão dar uma volta pelo concelho e toda a região de Basto que Camilo imortalizou, em Novelas do Minho, Maria Moisés, Doze Casamentos Felizes, e em Memórias do Cárcere. Tanto o concelho de Mondim como toda a Região de Basto é rica de motivos históricos, paisagísticos e etnográficos. E a sua culinária é do melhor que Portugal serve à mesa. Com verdasco tinto ou branco.

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