Há umas semanas atrás, o dr.
Costa deu continuidade a uma governação singular em Portugal, com a nomeação de
Mariana Vieira da Silva para ministra. Anote-se que esta senhora iniciou a
carreira política no tempo do sr. Sócrates e da dona Lurdes Rodrigues (2005). A
coberto do pai que também é ministro no “governo” do sr. Costa. O caso passou quase
despercebido com o conluio da imprensa e do presidente da república que não viu
mal algum na coisa. Mas vimos nós e muitos outros portugueses.
O que se está a passar neste “governo” geringonço é puro nepotismo! Inaceitável em países democráticos e desenvolvidos. Por muito que o tentem esconder, manipulando a opinião pública. O nepotismo é um regime de favorecimento que liquida a igualdade de oportunidades. Mais, é um regime que favorece a corrupção, sobretudo a da Administração Pública.
O que se está a passar neste “governo” geringonço é puro nepotismo! Inaceitável em países democráticos e desenvolvidos. Por muito que o tentem esconder, manipulando a opinião pública. O nepotismo é um regime de favorecimento que liquida a igualdade de oportunidades. Mais, é um regime que favorece a corrupção, sobretudo a da Administração Pública.
Há 2500 anos, os Gregos
Antigos perceberam isso muito bem. E a eles se deve a qualidade dos tratados de
teorização política. Por essa razão exerceram uma enorme influência no
pensamento político da Europa moderna. A eles, os países desenvolvidos devem o
seu desenvolvimento. Sobre isto um dos especialistas da matéria, T.A. Sinclair
escreveu: “O simples facto de o pensamento político desempenhar e ter
desempenhado na história da Europa um grande papel na motivação da acção
politica é devido aos Gregos e, nessa medida, de qualquer forma, o pensamento
politico grego tem influência na vida da Europa de hoje. Foram os gregos quem
primeiro aplicou conscienciosamente o pensamento político à acção e quem tentou
construir um Estado e ordenar a sua vida de acordo com uma série de princípios”
(1967).
Princípios, note-se!
São conhecidos os tratados de Platão e Aristóteles, aos quais não dedicaremos uma linha neste escrito, porque este tipo de reflexão terá começado com os Sofistas, deixando sinais claros na tragédia grega, como a Antígona de Sófocles e em As Suplicantes e As Fenícias de Eurípides.
Repare-se neste significativo passo na primeira destas peças, na discussão entre Creonte e Hémon (vv. 736-739):
Princípios, note-se!
São conhecidos os tratados de Platão e Aristóteles, aos quais não dedicaremos uma linha neste escrito, porque este tipo de reflexão terá começado com os Sofistas, deixando sinais claros na tragédia grega, como a Antígona de Sófocles e em As Suplicantes e As Fenícias de Eurípides.
Repare-se neste significativo passo na primeira destas peças, na discussão entre Creonte e Hémon (vv. 736-739):
Creonte – É portanto a
outro, e não a mim, que compete governar este país?
Hémon – Não há Estado algum
que seja pertença de um só homem.
Creonte – Acaso não se deve
entender que o Estado é de quem manda?
Hémon – Mandarias muito bem sozinho numa terra
que fosse deserta.
22 anos depois, Eurípides n’ As Suplicantes,
informa que não se atribui privilégio à riqueza; o pobre tem os mesmos direitos.
Os países que tiveram isto em conta, estão agora a colher os frutos, assim como os que não tiveram. Só que os primeiros estão em constante desenvolvimento, os segundos em constantes BANCARROTAS!
Os países que tiveram isto em conta, estão agora a colher os frutos, assim como os que não tiveram. Só que os primeiros estão em constante desenvolvimento, os segundos em constantes BANCARROTAS!
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