terça-feira, 26 de março de 2019

A aldrabice sobre a redução do défice da família da quinta portuguesa

A manipulação tem sido, em Portugal, uma das maiores causas do seu afundamento, e grande parte dos factores que contribuem para o seu atraso, apenas igualável a países de Terceiro Mundo, afastando-nos a grande distância dos países desenvolvidos da Europa Ocidental.
E a que propósito se faz esta reflexão? A propósito das notícias lançadas a público hoje (Terça Feira), e a euforia da família socialista que governa a quinta portuguesa. E para as comemorar o ministro das Finanças deu até uma entrevista na SIC, e por aí adiante.
A seriedade do Ministro das Finanças não se coloca. Tomou uma opção louvável. A forma como se conseguem os resultados é que pode ser sujeita a argumentação. Mas isso é assunto para os técnicos e especialistas. Para nós, o que é importante é que nessas actuações políticas, se não coloque em causa as condições de vida dos cidadãos.
Assim sendo, o que importa neste escrito é analisar a manipulação, sobretudo das atitudes, à qual se não pode imiscuir a do presidente da república.
Além de revelar que o défice (de 2018) ficou em 0,5%, o INE confirmou, também, que a carga fiscal sobre famílias e empresas nunca foi tão grande, em percentagem do produto interno bruto (PIB): são 35,4% da riqueza produzida anualmente em Portugal. Esse valor supera em um ponto percentual o anterior recorde, de 34,4%, registado no ano anterior. Ou seja, os 35,4% do PIB, em termos  de carga fiscal, atingiu novo máximo histórico em 2018!
Ora o que saiu nos telejornais foi apenas a redução do défice que para os nepotistas socialistas é histórico! E é apenas histórico porque é o menor em democracia. Nada mais tem de histórico! Quanto à carga fiscal, népia (coisa nenhuma).
E aqui começou a manipulação com o conluio do presidente Marcelo!
Mas a manipulação ficou por aqui? É claro que não.
Repare-se no seguinte:
O tal governo diabólico de Passos Coelho para a família que governa a quinta portuguesa deixou, em 2015, um défice de 4,4%. Dirão os laparotos que existe uma grande diferença entre 4,4% e 0,5%. De facto, assim é. Porque a diferença entre estas duas percentagens é de 3,9%.
Só que, ao manipularem a informação e, sobretudo, os números, não acrescentaram o seguinte, que é isso que distingue um país civilizado de um país primitivo (transparência na informação): Quando Passos Coelho tomou conta do governo, numa das maiores BANCARROTAS de toda a sua História (provocada por esta gente que agora se congratulou com o défice de 0,5%), o défice estava em 11,2%. E mesmo com todas as adversidades como, por exemplo, apresentar contas à Troika de três em três meses, reduziu-o para 4,4%!
Ora quem sabe a tabuada (aquela do ratinho – não a do largo do Ratinder), facilmente faz as contas. O governo da família de Costa, entre o que apanhou e o que fez, reduziu o défice 3,9%. O governo de Passos Coelho, com a contrariedade de livrar o país da BANCARROTA e tornar a dar credibilidade ao país, reduziu o défice em 6,8%! 

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Esperemos que estas manipulações não provoquem o esquecimento das patifarias que se fizeram na Caixa Geral de Depósitos!

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