João Lemos Esteves - Jornal i
26/02/2019
Po(l)vo socialista: conheça a máquina de poder montada para salvar António
Costa e destruir o PPD/PSD
A esquerda dispõe de uma máquina de poder
monstruosa que vai desde o controlo de setores- -chave da administração pública
até ao estagiário mais novo da maioria das redações nacionais, passando pelo
domínio que exerce sobre os capitalistas portugueses.
1. Em Portugal, ainda havia quem se
assumisse como cético relativamente à nossa tese segundo a qual a generalidade
da comunicação social é totalmente parcial e desonesta na forma como cobre os
assuntos políticos. Os cidadãos portugueses são, em consequência, objeto de uma
tentativa vil de “lavagem cerebral” por parte dos servidores do sistema que –
fingindo-se controladores e escrutinadores da atividade política e seus
agentes, utilizando o seu estatuto privilegiado de “jornalistas” – apenas se
preocupam com a manutenção do statu quo esquerdista e a destruição de qualquer
projeto político alternativo. Já aqui escrevemos que António Ferro e Joseph
Goebbels sentir--se-iam muito orgulhosos destes (pseudo)jornalistas que não
escondem o seu proselitismo a favor de António Costa, das manas Mortágua, de
tudo o que venha com o rótulo de “esquerdismo radical” – e absolutamente
demolidor de quem propugne ideias não socialistas. Tal como os seus ídolos
radicais, a generalidade dos jornalistas portugueses, hoje, já não reportam
factos e enquadram histórias – pelo contrário, limitam-se a construir
narrativas à mercê dos interesses especiais que servem.
2. A dualidade de critérios é
pornograficamente chocante: quando se trata de medidas esquerdistas ou
histórias que envolvam a esquerda, os factos ora são sempre extraordinariamente
bons, ora nunca não são excessivamente maus; diferentemente, quando os factos
envolvem políticas ou protagonistas não socialistas-esquerdistas, ora são
sempre extraordinariamente maus, ora nunca são excessivamente bons. Para esta
“inteligência nacional” que merece palco destacado nos média pátrios há uma
presunção de brilhantismo e excecionalidade quando se trata da esquerda; e há
uma presunção (inilidível) de safadeza e de burrice obscena quando se trata da
direita. O debate político é, pois, profundamente injusto e desequilibrado – o
princípio da igualdade de oportunidades e de armas, congénito à democracia e
constitucionalmente tutelado, em Portugal não passa de um mito. De uma verdade
que a realidade – graças à coligação entre António Costa, a extrema- -esquerda
e os jornalistas escravos dos interesses especiais que representam – desmente
quotidianamente. A esquerda dispõe de uma máquina de poder monstruosa que vai
desde o controlo de setores-chave da administração pública até ao estagiário
mais novo da maioria das redações nacionais, passando pelo domínio que exerce
sobre os capitalistas portugueses, jogando com o medo que estes têm de
retaliações prejudiciais aos seus negócios por parte dos
socialistas-bloquistas. Quem perde? Sempre o mesmo: o povo português.
3. Já reparou que este polvo
esquerdista que nos governa (jornalistas incluídos) fala muito dos direitos
sociais, de proteção aos mais vulneráveis, mas não é capaz de concluir, de uma
vez por todas, a ala pediátrica do Hospital São João? Não dispõem de verba
orçamental suficiente, insinuam eles... Mas então não vivemos num “tempo novo”?
A austeridade já não tinha terminado em 2015, com esse golpe palaciano de
conquista do poder do nosso “Che” Costa? É assim: os socialistas não têm
dinheiro para conceder condições mínimas de dignidade às crianças que travam
(muitas delas) a batalha das suas vidas (são, portanto, os mais vulneráveis dos
vulneráveis), mas arranjam sempre (mas mesmo sempre!) dinheiro para a
capitalização dos bancos, para a recapitalização dos bancos, para a
“rerrecapitalização” dos bancos… No que toca ao sistema bancário, há um
verdadeiro e genuíno socialismo: pagamos todos; partilhamos os prejuízos entre
todos; mas só a elite distribui, entre si, os lucros. Os socialistas arranjam
sempre dinheiro para os amigos… Não há um banco que o PS – de Sócrates e de
António Costa – não salve. E porquê? Porque o PS (este socialismo
socrático-costista) espera sempre que os “capitalistas amigos” retribuam o
favor, metendo dinheiro em jornais que façam de Costa o “salvador da pátria”,
em empresas favoráveis à causa socialista, que alavanquem a campanha
socialista, financiando o “show da propaganda rosinha”… É o negócio mais
lucrativo em Portugal: ser amigo ou próximo de António Costa e deste PS sem
valores, sem ética, sem substrato ideológico ou moral, apenas obcecado pelo
poder absoluto. António Costa – se necessário for – venderá a alma ao diabo
para se perpetuar no poder (na sua cabeça já está o Palácio de Belém…).
4. Pois bem, no fim de semana
anterior, os jornalistas do sistema (do “Público” até ao “DN”, passando pelo
“Expresso”, cujo diretor não esconde que é uma cheerleader de António Costa)
violaram todas as regras deontológicas – e de decência! – a que estão
vinculados. Tudo para proteger o “Querido Líder” Costa, através da diminuição
política de Rui Rio. De facto, no sábado, dia 16 do presente, o líder do
PPD/PSD teve um discurso fortíssimo de denúncia dos vícios do polvo socialista
que nos governa – alocução essa que abrangeu todas as áreas da governação,
desde a segurança interna (com o apoio inequívoco às forças de segurança
nacionais, que garantem a nossa segurança e, logo, a nossa liberdade
quotidianamente), passando pela defesa (com o elogio dos nossos heróis que
elevam bem alto a bandeira portuguesa no estrangeiro, em defesa da paz e da
liberdade), pelas finanças e a defesa das liberdades individuais contra os
excessos da administração fiscal. Rui Rio proferiu o melhor discurso político,
pelo menos, dos últimos quatro anos. Ora, o que passou na comunicação social?
Os primeiros dois minutos, em que Rui Rio afirmou que – até por imposição
constitucional – há reformas estruturais que carecem de acordo com outras
forças partidárias, ignorando o demais conteúdo.
5. O objetivo é claro: os
jornalistas subservientes em relação ao sistema socialista moralmente (pelo
menos) corrupto querem insistir na ideia de que António Costa é o verdadeiro
“master of our domain”. É o senhor do castelo, cujo poder é incontestável –
todos os demais, até Rui Rio, se vergam perante o seu despotismo socialista
iluminado…
O centro-direita terá, pois, de
contrariar este polvo socialista enorme. Como? Mobilizando-se, falando com as
pessoas, denunciando o tirano (pouco) esclarecido António Costa, escrevendo,
intervindo, não tendo medo. As gerações futuras não perdoarão a nossa cobardia
no presente – continuar com António Costa e o seu polvo socialista no poder é a
maior ameaça à soberania nacional. Portugal – o futuro de todos nós – está em
risco.
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