domingo, 3 de fevereiro de 2019

Ali Babá e os 40 ladrões na Caixa




por Eduardo Dâmaso – Revista Sábado

O Bloco Central dos Interesses fez o que bem quis da Caixa Geral de Depósitos e é essencial investigar esses crimes. Mas também é indispensável realizar a arqueologia das práticas, das decisões e da responsabilidade política nesse regabofe.
MANUEL JACINTO NUNES

Para quem não andou a dormir nos últimos 30 anos a Caixa Geral de Depósitos nunca foi uma surpresa. O cavaquismo acabou de vez com o ciclo das boas presidências, de que Jacinto Nunes foi o nome maior, onde o elemento predominante era o mérito e não o cartão partidário.
Por esses idos anos 70 e inícios de 80, a Caixa tornou-se um pilar do sistema financeiro e numa instituição que conquistou a confiança dos portugueses. A partir das primeiras maiorias absolutas de Cavaco Silva, o PSD e uma grande parte dos seus barões tomaram conta de toda a estrutura da Caixa.


Nota de rodapé
Não é costume nosso, por questões éticas, comentarmos artigos de opinião. E também o não vamos fazer neste caso. É certo que o que Eduardo Dâmaso diz, é verdadeiro. Mas os barões do PSD não deram o rombo no banco público como o fizeram os barões do PS. E isso é que, neste momento, deve ser analisado. O Rombo!

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