BARROSO da FONTE |
Nuno Vaz é o
Presidente da Câmara de Chaves, eleito pelo PS. Na última edição do semanário
da cidade, afirma que «na passada sexta-feira, dia 11, foi entregue pelo Governo
à Assembleia da República o Plano Nacional de Investimento (PNI) 2030 que prevê
aplicar cerca de 22 mil milhões de euros em projetos nas áreas da mobilidade e
transparência, energia e ambiente. Contudo o Alto Tâmega ficou de fora».
Esta injustiça,
esta pouca vergonha, esta lata do governo de António Costa, merece que eu: como
Barrosão, como Transmontano e como jornalista, mande o dr. António Costa e o seu governo às urtigas,
porque foi aqui que Portugal começou, é, ainda, aqui que existe a fronteira
norte, é aqui que se poupa e se trabalha para mandar os dinheiros dos nossos
impostos para Lisboa e é aqui que ainda existem os argumentos mais autênticos,
mais vergonhosos e mais humilhantes da condição de ser Português.
Já se tinha visto
que António Costa não chegou ao poder com os votos dos eleitores do Alto
Tâmega: primeiro porque António José
Seguro teve mais votos para a eleição do seu partido; depois porque António
Costa perdeu as eleições a favor de Passos Coelho; e terceiro porque António Costa
se vingou em apenas nomear 2 secretários de Estado para os seus dois governo.
Pior: na remodelação trocou um Brigantino por outro Bragançano. E
Trás-os-Montes ficou só com dos dois que tinha.
Eu sei que o Dr. António Costa andou por aqui de braço dado, com José
Sócrates e Armando Vara. Duvido que tenha andado de braço dado com Duarte Lima
e com Isaltino de Morais. Mas estes quatro fizeram-me mudar de tom nos elogios
à honestidade Transmontana. Isaltino já
pagou o crime que cometeu. E, a justiça que merecia, foi-lhe devolvida nas
últimas autárquicas, ganhando as eleições de maneira paradoxal. O Armando Vara
e o Sócrates na sua companhia governamental, deixaram o país na Bancarrota.
Ainda hoje se soube que a Caixa Geral acabou de dar um prejuízo abismal. Na
mesma altura leio no JN de 15 de Janeiro que «começa a 28 de Janeiro a
instrução de um dos mais importantes processos da história da democracia
portuguesa. José Sócrates está acusado de, entre 2006 e 2009, ter acumulado uma
fortuna de mais de 24 milhões de euros, provenientes de luvas do Grupo Lena,
BES e Vale do Lobo, relativos a alegados atos praticados enquanto governante».
Espera-se que o Juiz Ivo não mande destruir, como fizeram Noronha do Nascimento e Pinto Monteiro, as escutas e outros documentos que mandaram destruir. É que na noite em que escrevo esta nota de leitura, ouço na RTP que o meritíssimo juiz Madeirense já mandou testemunhos referentes aosprocesso de Vara, para o cesto dos papéis.
Espera-se que o Juiz Ivo não mande destruir, como fizeram Noronha do Nascimento e Pinto Monteiro, as escutas e outros documentos que mandaram destruir. É que na noite em que escrevo esta nota de leitura, ouço na RTP que o meritíssimo juiz Madeirense já mandou testemunhos referentes aosprocesso de Vara, para o cesto dos papéis.
Mas volto ao
desprezo a que o dr. Costa e o seu governo acabam de votar às populações do
Alto Tâmega, nomeadamente aos concelhos de Boticas, Chaves, Montalegre e
Valpaços.
São as verdadeiras
Terras do Demo que continuam a não ter um palmo de auto-estrada. E são também
as mais fiéis ao Salazarismo, porque a EN 103, que parte de Ofir, Braga e serve
os concelhos de Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Montalegre, Boticas, Chaves
e Vinhais, tem o mesmo traçado, o mesmo tipo de piso, as mesmas curvas do tempo
da Salazar, de Marcelo e de Américo Tomás. O seu ministro das obras públicas,
Pedro Marques, veio visitar o camarada de Vinhais e prometeu-lhe que iria dar
ordens para concluir o projeto da (mesma) 103. Não consigo perceber como iria
ultimar o troço de Vinhais, deixando a chupar no dedo, o camarada de Montalegre
que teve de contrair um empréstimo de três milhões para reparar as curvas e o
piso do troço da municipal entre Vilar de Perdizes e Soutelinho da Raia.
Era uma forma airosa de libertar a moral desse autarca que não honrou a imagem do seu antecessor, nem se livrará do labéu de que está há 30 anos na Câmara e nunca conseguiu realizar, com dinheiros públicos, o monstro desse troço, começado no tempo de Vítor Branco. Pedro Marques é o papagaio do atual governo. Eu que não tenho filiação partidária seria capaz de votar num partido que construísse, pelo menos, esse troço de Montalegre a Chaves, desde que modernizasse os 98 kms da EN 103, de Chaves a Montalegre, Boticas.
Era uma forma airosa de libertar a moral desse autarca que não honrou a imagem do seu antecessor, nem se livrará do labéu de que está há 30 anos na Câmara e nunca conseguiu realizar, com dinheiros públicos, o monstro desse troço, começado no tempo de Vítor Branco. Pedro Marques é o papagaio do atual governo. Eu que não tenho filiação partidária seria capaz de votar num partido que construísse, pelo menos, esse troço de Montalegre a Chaves, desde que modernizasse os 98 kms da EN 103, de Chaves a Montalegre, Boticas.
O PNI é um plano
para dez anos. Daqui até lá, o antigo «Condado Portucalense» de que nasceu
Portugal, é o espaço da região Norte, que «ficará de fora». Quem o afirmou foi
Nuno Vaz em quem acredito que possa liderar um movimento contestatário. Estarei
lá, como estive 65 anos de jornalista a lutar pela mesma causa.
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