segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Para o ano há mais


Por: Costa Pereira Portugal, minha terra
                              Falar disto e daquilo

E chegamos ao fim das festas de Santo Aleixo da Bajouca de 2018. Foram cinco dias bem passados, com cerimónias religiosas, boa musica, exibições artísticas e culturais, folclore e etnografia, artesanato, gastronomia e tudo o mais que festas com tradição como esta, alimentam e dão a conhecer. Desta vez assisti de princípio ao fim aos principais momentos significativos dos festejos que foi no dia 11 de Agosto. Nesse dia, sábado, logo pela manhã quem se inscreveu, e são sempre muitos os concorrentes, partiram em demanda dos mais recônditos lugarejos da freguesia, em passeio de bicicleta os participantes que ao cabo de cerca de 2h00 tiveram direito ao almoço, uma feijoada no restaurante da festa.
Às 20h00 veio de Fátima, o Reitor do Santuário, sr. Padre Carlos Cabecinhas, celebrar a Eucaristia e dar início oficial às festividades religiosas da sua terra-natal.
No domingo, dia 12, calhou ao padre Soares, vir de Almodovar (Beja), onde é pároco, fazer o mesmo. Mas com Missa às 14h30, seguida de procissão e leilão de ofertas. O resto tarde foi com folclore e a exibição dos idosos do Centro Dia da Bajouca, sempre muito alegres e animados.
Já o dia 13 teve como celebrante o pároco dos Pousos (Leiria), coadjuvado pelo da Bajouca, mais o bajouquense sr. Padre Melquiades e diácono João Paiva, que tomou parte em todas as cerimónias religiosas da festa deste ano. Tratou-se duma cerimónia em que a paróquia dos Pousos congeminou com a da Bajouca. Tudo fruto da Festa da Fé promovida pela diocese de Leiria.
Surge o dia 14 que tem como destaque além da música e do folclore a presença de mais um bajouquense ilustre a presidir à Eucaristia, o Sr. Padre frei Fernando Cabecinhas, superior dos “frades Capuchinhos” (franciscanos), em Portugal.
Para encerrar chega o dia 15, dia de Nossa Senhora da Assunção, feriado e dia santo de guarda após Pio XII ter tornado dogma de fé um desejo milenário que desde as origens do cristianismo os fiéis ansiavam ver concretizado e por isso o alimentavam de modo fervoroso. Uma vez mais foi ao pároco, sr. Padre Davide Gonçalves que competiu celebrar a Missa e como sempre as suas homilias são bem preparadas e causam apreço a quem as ouve.
Como de costume as festas de Santo Aleixo da Bajouca terminam com a tradicional sessão de fogo artístico, às 24h00, prolongando com música de conceituado conjunto até que os dançantes e os apreciadores se fartassem. Deixei-os no fim do fogo e fui pra deita. Para o ano há mais.

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