sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Operação Chromite



Actualmente a Coreia do Norte é uma dinastia partilhada por uma família e por um partido (comunista). Uma ditadura com prisões arbitrárias, tortura, julgamentos populares, campos de detenção, censura, domínio através do medo e da corrupção. Têm sido noticiadas as purgas a membros da sua elite.
A Coreia do Sul vive num sistema democrático e próspero.
A derrota do Japão, em 1945, transformou a Coreia em dois países distintos, divididos pelo paralelo 38. A norte deste, um país com um regime comunista, supervisionado no início pelos soviéticos e a seguir pela China comunista. A sul uma ditadura pró-americana. Estávamos então, nos primórdios da Guerra Fria.
Os soviéticos retiraram as suas tropas do Norte em 1948, e os americanos do Sul em 1949. Em Junho de 1950 as tropas da Coreia do Norte, ajudadas pela China comunista, atravessaram o paralelo 38 e invadiram a Coreia do Sul, decididas a reunificar a península sob o governo comunista.
Em Setembro desse ano, os Estados Unidos da América, vêm em auxílio do seu aliado, a Coreia do Sul, liderando uma força das Nações Unidas. As forças do Norte recuaram para lá do paralelo 38, quase até ao Rio Yalu, junto da fronteira da China.
Foi a batalha de Inchon (cidade coreana), liderada por Douglas Mac Arthur. Mas ficou mais conhecida, no cinema,  por Operação Chromite.
Um filme memorável. Homenageia os 15 elementos da resistência sul coreana que morreram em combate, e que foram cruciais para a vitória; demonstra a inteligência de estratega e a coragem de Mac Arthur e, sobretudo, a realidade do pensamento comunista.
Aconselha-se vivamente.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Uma ideia peregrina