Em 1921 foi eleito deputado pelo Centro
Católico Português, pelo círculo de Guimarães, a 10 de Julho. A 25 de Julho vai
ao hemiciclo e nunca mais regressa.
Os acontecimentos de Outubro desse ano,
naquela noite que ficou conhecida como “Noite Sangrenta”, marcada pelo
assassínio de diversos políticos, incluindo o chefe do Governo, cedo abreviaram
a carreira parlamentar do Doutor Salazar.
Contudo, com o golpe militar de 28 de
Maio de 1926, que pôs cobro aos 16 anos daquela República assassina, tudo
mudou. Salazar foi a primeira escolha dos militares triunfantes para exercer o
cargo de ministro das Finanças. Chegado a Lisboa, e apercebendo-se ainda da
anarquia reinante, tomou posse a 3 de Junho, demitindo-se a 18 do mesmo mês,
regressando a Coimbra.
Chamado pela segunda vez, aceitou o
cargo de ministro da Finanças, impondo as suas condições (as que exactamente
hoje, em “democracia”, exigem todos os ministros das Finanças!). E de 1928 a
1932, Salazar criou as raízes que o levariam a governar a Nação até 27 de Julho
de 1970, dia e ano em que faleceu (há 48 anos).
Raros são os escritos que comparam os 40
anos de governo de Salazar, com os 40 anos antecedentes, mas comparam todos os
dias, os 40 anos de Salazar, com os 46 de “democracia”, manipulando as massas
com algumas “verdades”, e muita aldrabice.
O que nos deu esta “democracia”? Liberdade?
Prosperidade? Justiça? Educação? Não há dúvida que nos deu alguma coisa, mas
também nos deu muitos gatunos (ladrões a rodos), muitos vigaristas, muitas
injustiças, muitos corruptos, e por aí adiante.
Nenhuma obra pública é acabada no tempo
previsto, e com o orçamento previsto. No tempo do Doutor Salazar, por exemplo,
era o que as imagens anexas nos mostram!
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