quinta-feira, 12 de julho de 2018

Racismos. Como entendê-los.


A Europa, e em geral o Ocidente, está hoje confrontada com uma “crise de identidade” que, em vez de Europa Unida, gera desunião.
Na base disso está a questão dos “Refugiados”, a qual, quer se diga quer não, está ligada a “racismos”. Em Portugal, o lado esquerdo da “Geringonça” defende o acolhimento +- ilimitado de refugiados. Merkel fez o mesmo, mas agora já é obrigada a estabelecer limitações. A Polónia, República Checa, Hungria trancaram as portas. A Áustria, a Holanda, a Suíça, e agora a Itália, vão pelo mesmo caminho. Os factos comprovam que os grupos de imigrantes têm terroristas muçulmanos infiltrados que têm feito exigências absurdas e comandado “manifs” com cartazes altamente ofensivos para todo o Ocidente. “Manifs” programadas por clérigos muçulmanos, bem pagos pela Arábia Saudita, que ocupam as centenas de mesquitas que enxameiam os arredores de Londres, Bruxelas, Paris, etc. “Manifs” ironicamente protegidas pela Polícia britânica. Como os governos desses países nada têm feito para contrariar estas


acções, naturalmente que se gerou uma reacção que está em crescendo em todos os países da Europa, alavancada por Putin que está bem interessado na Desagregação da Europa e por Trump que quer os EUA “acima de tudo (e de todos)”. Note-se que esse slogan foi usado por Hitler para “conquistar” a população alemã pelos anos de1935. Em 1973 eu estive em Moscovo e vi o mesmo slogan escrito na bandeira que encimava o Kremlin. Sabe--se que Hitler considerava todos os coloridos como sub--humanos e mandou castrar todos os que permaneceram na Alemanha. Com isso quis criar uma “raça ariana” pura que havia de tomar conta do Mundo. Estaline não fez menos:
Tentou conquistar a África e a América do Sul, oferecendo bolsas para licenciaturas na Universidade Patrice Lumumba, que era só para coloridos. A Universidade de Moscovo era só para brancos. Em Portugal e noutros países muito se clama contra o “racismo” e a “xenofobia”, mas nunca se vai ao fundo da questão. Em Braga, um ex-Pr. da Câmara, mandou criar uma enorme lomba numa rua de grande trânsito para proteger um bairro de ciganos. Claro que os ciganos são racistas, mas clamam contra o racismo dos não ciganos. Já tive um casal cigano vizinho que tinha um cão o qual pela madrugada ladrava e acordava os vizinhos. Quando um dia vi a dona e seu cão Vobi, no patamar. Eu disse: “Vobi não te ponhas a ladrar de madrugada porque acordas os vizinhos. Então, a senhora pôs-se aos gritos a chamar-me racista. E foi chamar uma “chusma“ de ciganos, para me virem “tirar satisfações”. Tive de trancar a minha porta. No que diz respeito a negros, quando em 1957 cheguei a L. Marques havia algum racismo, sobretudo devido ao “apartheid” que reinava na África do Sul. Nessa data passou-se uma cena caricata: Eu como novo funcionário do LEM, tive de ir entregar documentos à “Administração Civil” que morava num prédio de 6 pisos. Um motorista negro (o Júlio) foi levar-me a esse prédio, mas foi impedido de entrar no elevador… Claro que eu subi e desci com o Júlio, pessoa culta e delicada. Note-se o racismo não é só de brancos para com negros, mas também de negros para com brancos. E, ainda, racismo de maometanos para os de outras raças. Os muçulmanos não se “misturam” comos outros, sobretudo na universidade. Preferem o mundo dos negócios, pouco ou nada querem com “artes e ofícios”, nem mesmo os de médico ou enfermeiro. Mas, os judeus são profundamente racistas. Por exemplo, no Imperial College em Londres, anunciavam-se, por 1960,bailes de fim-de-semana em papeis colocados em “placards”.
Os judeus também, anunciavam, mas em pequenas vitrinas encaixilhadas e fechadas.
Voltando à frontal confrontação que se vê na Europa, é notório que a inoperância dos governos em relação aos desmandos de alguns grupos de refugiados e a permanência de clérigos muçulmanos comandando a agitação, tem levado a um rápido crescimento dos partidos de extrema-direita. E já aparecem actos violentos de “contra terrorismo” perpetrados por racistas nazis que incendeiam campos de refugiados na Alemanha e em França. Nalguns cantões da Suíça as mesquitas foram demolidas e os clérigos expulsos do país. Nós não acreditamos que os “radicalismos” resolvam qualquer problema. Não há que demolir mesquitas. Há, outrossim, que construir igrejas cristãs e paróquias em número igual ao de mesquitas e cada igreja cristã não longe de uma mesquita. E não só na Europa; também em África, onde o papel dos missionários, sobretudo bispos e padres negros, é fundamental no combate pacífico a todas as espécies de terrorismo, racismo e xenofobia. Claro que no Ocidente também estão criados motivos de “implosão” da civilização ocidental: A chamada “procriação clinicamente assistida” com “barrigas de aluguer” à mistura. O facto demográfico de na África subsaariana uma mulher ter cerca de 7 filhos e, um homem casado com meia dúzia de mulheres, ter mais de 40 filhos, contribui eficazmente para a “implosão” da civilização ocidental. Com efeito, tal situação leva as pessoas residentes em países pobres, muitos em guerra, a procurarem, por todas as formas, alcançar a Europa, mesmo à custa de muitos mortos em naufrágios. A solução tem de passar pelo desenvolvimento nos países africanos mais pobres, mas infelizmente, vê-se que isso não acontece. Por um lado os investidores capitalistas, sejam europeus ou chineses, só se preocupam em exploraras minas de metais preciosos e poços de petróleo.
Prometem, mas nada fazem para ajudar as populações locais. Por outro lado, os governantes desses países que recebem ajudas, por exemplo do banco mundial, arranjam formas de colocar essas divisas lá no “Norte”, isto é, na Suíça… Também acontece que a maior parte das famílias pensam que na era actual só há que arranjar um emprego no Estado ou numa boa empresa industrial, para cada um dos filhos. A agricultura, que é a primeira forma de produção, está abandonada. Os responsáveis europeus, e muito menos os “trumpistas”, não se interessam por estes aspectos.

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