BARROSO da FONTE Noticias de Barroso |
Um exemplo que vem do Estado Novo. Foi em 1973 que a Câmara, presidida
pelo Dr. António Ferreira Pinto comemorou o VII centenário do I Foral concedido
à sede de Concelho. Esse autarca teve o cuidado de se rodear de barrosões que
já nessa altura pugnavam por todas as formas possíveis para valorizar a sua
Terra. Embora radicado em Chaves desde 1967, fui um dos convidados para dar
sugestões. Pela experiência que cedo assimilei, propus a realização dos I Jogos
Florais de Montalegre que foram acolhidos e levados à prática em condições
normais. Foi aprovado um regulamento que mais tarde foi aplicado em Chaves, em
Guimarães, em Vizela e em Lordelo e que levaram a todo o país essa atividade
muito em voga no espaço português. Era cultura viva.
Em 1981 a Câmara presidida pelo Prof. Carvalho
de Moura acedeu reuniu num volume de 124 páginas todos os trabalhos, em prosa e
verso, distinguidos pelos júris de cada modalidade.
Durante mais dois anos repetiram-se esses
certames. E, em 1995, ainda se realizou uma edição que não correu bem, antes
resultou numa polémica que nunca foi contada.
A leitura do Correio do Planalto, que
era dirigido pelo, até agora, herói permanente de quanto se respira nas ruas
nas escolas, no ecomuseu e no que mais se verá, a ajuizar pelo caudal de
dinheiro que todos os anos será cativo para manter este mito, merece ser
tratado até à raiz dos cabelos. Um herói desta envergadura não deve ser visto,
apenas à luz da santidade da sua «loja» portuense.
A ver vamos.
Sem comentários:
Enviar um comentário