Nossa Senhora da Piedade
Peregrinação à Senhora da Piedade:
Oração tradicional pelas vocações.
Ali sentiu Champagnat a necessidade
De segredar a Maria intensas orações,
Lembrando o Evangelho: ao Senhor da
messe
Pedi operários; seja essa a vossa prece.
(1)
De La Valla à mais simples das capelas,
Caminhamos em passo lento e recolhido.
Depois, já dentro, é o acender das
velas.
E um a um vamos segredando nosso pedido.
É simples o significado desta vela,
desta luz:
Venham muitos jovens, a seguir Jesus.
(2)
Como Champagnat podemos exclamar:
Sem vocações é a tua obra se apaga.
Pequenos barco que segue no alto mar,
Mas que parece, aos poucos, naufraga.
Vem, Maria, Boa Mãe, em nosso socorro.
É a ti que eu venho, é a ti que eu
corro. (3)
Em vez de uma vela, acendo ate duas,
Pensando, concretamente, em alguns
irmãos.
Com a sua luz, tua luz, nossa pobreza
atenuas.
Vem, oh Mãe querida, e dá-nos tuas mãos,
Para construir o futuro desta tua linda
obra.
Vem depressa que o tempo já não nos
sobra! (4)
As velas são nomes queridos ali
colocados
Para que cresçam sob a tua proteção de
mãe.
A messe é grande e em tantos novos lados
Não esquecemos a coragem da missão
também.
Vale bem a pena ir rezar ali, diante da
Senhora
E dizer-lhe: “Manda vocações! Esta é a
tua hora!”. (5)
Teófilo Minga
Ariccia, 9 de julho de 2018
1) Uma
pequenina peregrinação, quase um passeio, que os grupos que fazem a
peregrinação a La Valla, lugar primeiro da Fundação do Instituto Marisa, em 2
de janeiro de 1817. Fica a menos de um quilómetro tanto da Igreja de La Valla,
como da Casa onde o P. Champagnat fundou a Congregação dos Irmãos Marista. É
uma capelinha, hoje desativada em relação ao culto e na altura do P.
Champagnat, sensivelmente fora da aldeia, o que não acontece hoje. Hoje há
casas ao longo da estrada, desde o centro da aldeia até à capelinha. É dedicada
à Senhora da Piedade.
Ali veio o P. Champagnat na grade crise
de vocações de 1824 confiar a Maria a sua obra. Faltavam vocações: era a obra
de Maria que se apagava.
2) Como
dizia, todos os grupos maristas que peregrinam por estas terras de origem
maristas, ali vã rezar por vocações. Sempre foram. E hoje, quando as vocações
não abundam, mais sentido faz essa peregrinação e essa oração. Acompanhando
muitos grupos já rezei ali muitas vezes pelas vocações. Em geral é uma oração
muito simples: Ou se recita a oração do Padre Champagnat pelas vocações e/ou ao
acender de uma vela rezamos elas vocações em geral, ou por alguns irmãos jovens
ou aspirante em formação, de um modo particular.
3) A
falta de vocações, em muitos da história das Congregações, é um momento de
ansiedade e o movimento natural é ir pedir vocações ao Senhor, por intermédio
de Maria. Foi o que fez Champagnat, é o que fazem muitos maristas de hoje, é o
que fazem os membros de todas as Congregações. E também muito se aconselha o
Povo de Deus a pedir ao Senhor que mande Vocações para a sua messe. No fudo é
um mandato do Evangelho, recordado já na primeira estrofe. “Pedi ao Senhor da
messe que mande operários para a sua messe” (cf. Mt 9, 38).
4) Esta
peregrinação, de 21 a 30 de junho, passou na Capela da Senhora da Piedade, no
dia?????,. Sendo uma peregrinação de FORMADORES atuais a oração centrou-se
muito, mas não completamente, nos formandos atuais das nossas casas. Eu acendi
duas velas (o dobro dos outros!) porque quis rezar pelos 4 jovens Irmãos de
Portugal, um grande presente de Deus para a Províncias de Compostela e para
todo o Instituto: Irmão Jaime, Irmão Fabião, Irmão Rui e Irmão José Luís.
5) Estrofe
que fala concretamente da missão. E, estar presente em todos os lados, não
deixa de ser um eco da famosa frase de Champagnat: “Todas as dioceses do mundo
entram nas nossas vistas”. Programas ultimamente desenvolvidos na Congregação
como AD GENTES e LAVALLA 200>, querem levar a presença da Congregação, mais
além das fronteiras tradicionais das províncias clássicas. E assim tem
acontecido com novas comunidades fundadas por esses novos programas. Esta
resposta marista às intuições do tempo presente, e também um modo de responder
e de obedecer a o apelo do Papa Francisco que muito tem insistido numa “Igreja
em saída”. Uma Igreja que é capaz de abandonar as suas zonas de conforto e
partir como diz o nosso documento Água da Rocha, para lugares onde ninguém quer
ir (cf. AdR, 149).
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