domingo, 22 de julho de 2018

Entrevista de Maria José Morgado ao jornal público



ENTREVISTA
“Parecia possível acabar com a pobreza e com a desigualdade. Não é possível!”
Maria José Morgado recusa autodefinir-se, mas afirma que é uma burocrata sonhadora. Aos 67 anos, a procuradora distrital da comarca de Lisboa lamenta não ter jeito para ser bon-vivant, dá graças pela “revolução” por que tanto lutou não ter acontecido e não esconde a emoção ao falar do marido, o fiscalista Saldanha Sanches: “De certa forma é pacificador estar ao lado de quem morre.”

ISABEL LUCAS (texto) e MIGUEL MANSO (fotos) 19 de Julho de 2018,

Não romanceia a sua vida e seria fácil fazê-lo. Por pudor, sentido crítico e do ridículo, autovigilância permanente. Vive para o trabalho, para o exercício físico; há os sábados de manhã com os dois netos, de sete e dois anos, os passeios com a mãe, de 95, as férias em Agosto sempre no mesmo sítio. É uma sedentária que odeia ter de partir, viciada na disciplina, e sempre em busca de uma adrenalina que lhe veio dos dias de militância da extrema...

Uma entrevista que se aconselha. A dado passo diz: " No país, perdeu o sentido ser-se de esquerda ou de direita. Tem mais sentido ser-se honesto".

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Uma ideia peregrina