terça-feira, 10 de julho de 2018

CASA DE TRÁS-OS-MONTES

HIRONDINO
 ISAÍAS
Na minha juventude, Lisboa tinha uma série de associações regionais, cada uma identificando a comunidade da origem, o que levou o ilustre Augusto de Castro, diplomata e durante muitos anos Diretor do Diário de Notícias, a afirmar que este capital era feito por subscrição nacional de imigrantes. De facto também nesse começo do século XX, os Bairros tinham uma identidade forte, até que a evolução do urbanismo, como em toda a Europa, os fizesse diminuir de importância perante a unidade crescente da cidade. Nesta evolução, a casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, foi a que manteve uma forte identidade, e a função de referência da solidariedade transmontana, que eu próprio tive ocasião de verificar, e dela beneficiar, em várias comunidades formadas nos países estrangeiros para onde emigrar foi tradicional, com destaque para o Brasil. É por isso que não pode passar sem registo a iniciativa da atual Direção, presidida pelo infatigável e dedicadíssimo Dr. Hirondino Isaías, que vai ser o IV Congresso CTMAD, a ter lugar no Pavilhão do Conhecimento em Lisboa, no dia 25 de Maio corrente, com a presença de S. Ex.ª o Presidente da República, Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, que se confessou, na mensagem que escreveu, “como transmontano de coração”. Para a Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, fundada em 1905, é uma homenagem merecida pela terra que foi sempre do Reino, onde se formou a talvez primeira Nação da Europa, que sendo de pequena dimensão, viria a formar um dos maiores Impérios do Mundo Ocidental, com uma presença inapagável no


Os municípios assinalados a branco são os que até ao presente aceitaram o repto da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro de Lisboa, adquirindo umas dezenas de exemplares da Antologia, promovendo a sua apresentação aos seus munícipes.
A eles se juntou nesta iniciativa o Museu do Douro, sito no PESO da RÉGUA.


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