Por: Costa Pereira Portugal, minha terra
Os anos fazem nos velhos
sempre que a parca se não opõe e nos deixa viver. Além do mais também são
mestres para quem se disponha aprender com os erros que sem refletir praticamos
ou outros por nós e nos culpam. É um livro aberto onde podemos registar e ler
quando mais idosos a cabecinha funciona e gosta de recordar. Hoje, a minha,
trouxe-me à memória aquela idade em a prática desportiva era a minha sedução
como adepto de futebol, ciclismo, hóquei em patins, automobilismo, tudo que
fosse desporto era para mim um prazer ser assistente em provas que pudesse
assistir. Foi nas Antas, no Palácio de Cristal, no Académico, no Circuito da
Boavista, no Porto; em Vila Real, no Calvário; em Famalicão, no Estádio
Municipal; em Lisboa, no Restelo e no Estádio da Luz.
Raramente me perco a ver
futebol a tempo inteiro, mas hoje fiz essa penitência, e não estou arrependido.
Gostei do jogo, mas sobretudo da Croácia, que foi a tomba gigantes neste Campeonato
ao derrotar a Inglaterra e outros que ninguém supunha caíssem a seus pés.
Parabéns à França, mas à Croácia também.
O futebol continua a
mover multidões que dele e para ele vivem com aquele fervor que faz atrair toda
a espécie de classes sociais como aqui se viu hoje na cidade de Moscovo onde
nem a chuva torrencial fez arredar Pitin, nem Kolinda Grabar-Kitarovic do
Estádio Luzhniki que no fim do jogo veio lavar as asneiras que segundo Ker
Casillas a equipa de arbitragem liderada pelo argentino Néstor Pitana cometeu.
Mas ninguém melhor do que Casillas tem autoridade para falar deste tema. A mim
também me pareceu, mas os juízes é que mandam, embora nem sempre bem. Mas em
nada diminui o mérito dos franceses que muito admiro.
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