O SIPE reuniu dia 4 de junho, com o Ministro da Educação e o resultado foi completamente insólito.
O Ministério da Educação ameaçou os Professores e Educadores que, caso não aceitem os 2 anos 9 meses e dezoito dias propostos, então não será contabilizado nenhum dia do congelamento.
O SIPE recorda que a 18 de novembro, numa reunião que durou 10 horas, ficou acordado por ambas as partes a contagem integral do tempo de serviço, a abertura de um processo negocial sobre o envelhecimento docente e sobre os (abusos) horários de trabalho.
Mais tarde, o Ministério recuou e lançou a proposta inaceitável de contabilizar apenas 2 anos 9 meses e dezoito dias.
Relativamente aos horários de trabalho apresentou uma proposta de despacho de organização do ano letivo mais penalizadora que a anterior e por fim deixou bem claro que não há qualquer hipótese de uma negociação sobre um regime especial de aposentação.
Assistimos a uma chantagem clara: ou aceitamos os dois anos e 9 meses ou então não será contabilizado nenhum dia.
Perante este ultimato só nos resta uma alternativa: Lutar. Sem luta nada se consegue.
O SIPE, mantém as greves às avaliações e pondera novas formas de luta nomeadamente greve aos exames nacionais e às aulas que decorram até ao final do ano letivo.
Relembramos que nos querem retirar um quarto da nossa carreira fazendo com que a maioria dos docentes não possa chegar ao topo.
Muitos dos docentes encontram-se, com 20 anos de serviço, no segundo escalão.
Hoje, dia 6 de junho vamos reunir com as restantes organizações sindicais.
Recordamos o excerto de algumas notícias na comunicação social:
TVI24
"Em declarações à Lusa no final do encontro, que durou cerca de hora e meia, a presidente do SIPE reafirmou as informações já antes avançadas por Mário Nogueira: “O Ministério, o que nos deu foi zero. No fundo foi quase uma chantagem”, afirmou Júlia Azevedo."
Notícias ao Minuto
"O Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE) admite prolongar a greve às avaliações por várias semanas caso o Ministério da Educação não ceda nas negociações da reposição do tempo de serviço de nove anos, quatro meses e dois dias aos professores"
Público
"Em declarações à Lusa no final do encontro com os nove sindicatos independentes de professores, que durou cerca de hora e meia, a presidente do Sindicato Independente de Professores e Educadores reafirmou as informações já antes avançadas por Mário Nogueira. “O ministério o que nos deu foi zero. No fundo foi quase uma chantagem”, afirmou Júlia Azevedo. “Luta, luta, luta” é o que os professores agora irão fazer, sublinhou, acrescentando que “a greve às avaliações vai continuar até tempo indeterminado”."
Recordamos alguns momentos e entrevistas da Manifestação de 19 de maio
É tempo de união. É tempo de luta.
Juntos somos uma força e juntos vamos conseguir!
O SIPE é o teu sindicato,
Diz o que pensas para sipenacional@sipe.pt
Abraço,
Júlia Azevedo
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