Por: Costa Pereira Portugal, minha terra
Pessoa anónima comentou
um post meu em que me acusava do hábito de misturar nos meus trabalhos muitos
assuntos, o que significava não estar a dizer nada uma vez que não levava o
tema inicial até ao fim. São formas de ver e o prisma desse senhor ou senhora
ronda por aí. O meu é outro, e entendo que pelo meu se exige mais miolo
cerebral para descer ao fundo das questões que abordo, e que para muitos se não
estão esquecidas se procuram abafar. No caso do assunto que mereceu o tal
comentário.
Por isso uso muito a
miscelânea um substantivo feminino que significa mistura, compilação,
colectânea, arrolamento. Não me sinto desgostoso por não agradar a todos
quantos me lêem, nem seria de ficar satisfeito ver todos a dizer que gostam
daquilo que escrevo. Ou eu, ou eles andávamos muito próximos...do Bruno de
Carvalho.
Mas vamos a deixar o
futebol para o Cristiano Ronaldo resolver, e todos os que com ele jogam na
selecção, pois todos sabemos que o Ronaldo sozinho não consegue fazer nada. E
nós que temos aí o São João à porta acontece-nos o mesmo se não houver
sardinhas, nem fogueira para as assar e força para saltar sobre ela.
Na dúvida de ir ou não
passar por um arraial do meu bairro alfacinha, aproveitei a véspera de
regressar a Lisboa para no Casal dos Afonsos tirar a barriga da miséria com um
fartote de sardinha que me soube às mil maravilhas. E já ficou por vez, pois no
Sábado, dia 23, a Bajouca Centro tem o seu tradicional festejar de São João, e
uma vez mais em casa da Lígia Afonso. Que pena lá não estar. É com esta
miscelânea que me dá gosto fazer notícias e com muita sorte que desta vez nem
de política falei. Ou será que também tudo isto é política? Se calhar até é.
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