Greve
às avaliações: agora são os directores de Almada que recusam cumprir
orientações do ministério
Os 15 directores das escolas do concelho
de Almada anunciaram publicamente que as orientações do Ministério da Educação
sobre a realização das reuniões de avaliações são "ilegais" e que,
por isso, não as poderão cumprir.
Todos os directores dos 13 agrupamentos e duas escolas não agrupadas do
concelho de Almada fizeram nesta terça-feira um apelo público ao Ministério da
Educação (ME) com vista à “imediata exclusão” de dois dos oito pontos da nota
informativa que a Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares enviou às
escolas, no dia 11, a propósito da greve que está a decorrer às reuniões dos
conselhos de turma onde são decididas as notas finais dos alunos.
O pedido de exclusão daqueles pontos é fundamentado pelo facto de não estar
“assegurada a sua devida legalidade”, razão pela qual os directores informam
que “não os poderão cumprir”. Pelas mesmas razões, cerca de 40
directores do Norte e Centro do país também já informaram o
ministério, no passado dia 14, que não iriam seguir as orientações enviadas
pela Dgeste.
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