Vizinhos, mas que
diferença de pensar e agir! Enquanto na vizinha Espanha a corrupção faz cair um
governo, em Portugal é a corrupção que alimenta e mantem em função um governo.
Vamos a ver por quanto tempo num lado e outro os dois povos estão dispostos a
manter este estado de coisas, começando por cortar as asas aos abutres que em
nome da liberdade na árvore do poder têm assento privilegiado. Os golpes da
política são estudados e bem urdidos, e infelizmente a indiferença do povo perante
esta realidade ajuda a que cresçam e sobrevivam estas aves de rapina. Nem os
próprios partidos estão interessados em ver o eleitorado esclarecido pois sabe
que se toma uma atitude mais coerente com a realidade económica, política e
social logo vem outro aproveitar para fazer promessas vãs ou enganadoras que o
povo gosta de ouvir e dá votos.
É tempo de dizer não
aqueles que mentem e faltam à promessa que mereceu o nosso voto. Que votem
aqueles que por serem sócios comem da mesma gamela, mas não os que sendo apenas
simpatizantes levam pela tabela e sem conta nem medida. Dum ex-bastonário da
Ordem dos Advogados vi há dias no facebook um vídeo onde aconselhava que mais
valia não ir às urnas votar, e explicava a razão porque os partidos têm tanto
interesse que o eleitor não fique em casa em dias de eleições. Claro que se
está em jogo casos de vida ou morte, como a Eutanásia, ninguém deve ficar em
casa. Mas em Portugal, nem foi preciso, pois um governo que se apoderou do
poder e guisou uma “geringonça” para governar, em vez de tratar dos problemas
económicos e sociais com que o país se confronta, leva para o Parlamento
questiúnculas que são do foro íntimo de cada um e não de meia duas centenas de
indivíduos e nem todos concordantes. Por isso as propostas foram derrotadas.
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