quinta-feira, 3 de maio de 2018

Seja bem-vindo o IV Congresso Transmontano (em 2018 ?)



Por BARROSO da FONTE

Alegra-me, sobremodo esta mensagem. E anunciada por Armando Palavras é uma quase certeza porque, este Angolano por nascimento (1960), mas oriundo de Trás-os-Montes, onde fez os primeiros estudos, de uma carreira académica exemplar, até ao topo, já me deu provas de que temos, nos seus méritos e obras realizadas, um paladino que merecia estar no Parlamento da AR, onde deveriam estar aqueles que a seleção natural vai revelando.
Não conheço pessoalmente o Dr. Hirondino Isaías que atualmente preside à centenária Casa de Trás-os-Montes de Lisboa, a Mãe de todas aquelas que têm o mesmo nome, para acolherem o mesmo tipo de Gente que nasce acima do Rio Douro ou a partir das suas margens. Nenhuma outra Gente, nenhum outro Povo, nenhuma outra Raça revelou na Diáspora, hoje mais conhecida pela Lusofonia, a ancestralidade lusa. Basta contar as associações, os clubes, as Casas que fundaram, que registaram suas, que nelas «põem o ovo», como as galinhas, para fecundarem «pintos caseiros», já que os de aviário não têm pátria, nem eira, nem beira. Só nós temos esse timbre, aposto no umbigo de quem nos trouxe ao mundo, inconfundivelmente!
Mas diz-me o “Tempo Caminhado” que o Presidente da «Maternidade Transmontana de Lisboa», chegou, viu e quer fazer, aquilo que essa Instituição pode e deve, para honrar os seus pioneiros e continuadores e até hoje. Muitas e boas ações, em prol das Terras e das Gentes que representam.
Em 1920 foram os seus associados que vieram à Província que os identificava, para ensinarem aos poderosos de Lisboa e arredores, os caminhos da interioridade. Muitos ali nascem, crescem e morrem, sem se aperceberem de que muito do que comem, bem e auferem, vai de cá de cima lá para baixo. Vão os melhores vinhos, a melhor batata, o melhor presunto. Vai a energia elétrica dos Rios Cávado, Rabagão, Tâmega e Douro. Vai a inteligência que por lá fica e que gera progresso em quase tudo o que faz. Vão: o vinho do Porto, o néctar do Douro, o Moscatel de Favaios!
Essa viagem organizada, voltou em 1941. Nele apresentou Miguel Torga o texto que proverbiou «o Reino Maravilhoso». A III Jornada. Deveria ter sido em 1960, Mas houve fatores exógenos que foram adiando, até 2002. Em dez páginas do III Volume do dicionário dos mais ilustres Transmontanos (58/68) diz-se tudo de quem, do que e para que lá estiveram cerca 1.200 congressistas. Escrito e assinado por quem fez parte dessa nunca igualada manifestação de Transmontanismo. Estão vivos: o autarca que mais fez pelo Congresso, quem mais o divulgou desde aos anos oitenta, os dirigentes das diversas (sete) Casas Regionais. Das várias conclusões algumas cumpriram-se. Outras ficaram engavetadas. Uma delas era o IV congresso que ficara marcado, de cinco em cinco anos. Já passaram 15. Vamos a isso?










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