Há bons anos que neste blogue, de vez em quando, se publica um ou outro
artigo sobre corrupção em Portugal. Não por acaso. O país, há décadas que tem
sido levado na conversa fiada de gente sem escrúpulos, sem decência, que o
atiram periodicamente para a falência técnica (vulgo, BANCARROTA). Tudo porque
possui uma das Administrações Públicas mais corruptas do mundo civilizado. Ao
nível do Chile ou dos Emirados Árabes Unidos! São os dados da organização não governamental
Transparency
International, publicados a 21 de Fevereiro deste ano, que o dizem (e que tem sido silenciado pela comunicação social).
Dos 180 países e territórios avaliados de acordo com a percepção dos seus níveis
de corrupção, Portugal fica em 29.º lugar, com a Nova Zelândia em 1.º e a
Dinamarca em 2.º.
Segundo esta organização independente, Portugal é visto como um país mais
corrupto do que a média europeia.
O presidente da Transparency
International Portugal, a Transparência e Integridade, disse num comunicado
da organização que Portugal não tem evoluído significativamente no índice ao
longo dos anos em que este é gerado. “Esta estagnação é o retrato da falta de
vontade política em adotar uma abordagem frontal a este problema crítico para o
bom funcionamento das instituições e para a capacidade de a nossa economia ser
competitiva e captar investimento e gerar emprego”, acrescentando que lamentava
que Portugal continuasse “cronicamente abaixo da média da Europa Ocidental no
combate à corrupção”.
E isto acontece por acaso? Claro que não. Ainda há uma semana, Ana Gomes se levantou contra o caso Pinho e Sócrates (apenas agora). Mas veio logo Alberto Arons de Carvalho em defesa de Sócrates, em entrevista no jornal i. E Carlos César (o tal que colocou toda a família e Amigos na Administração Pública) e Jorge Coelho (que passou do governo socialista para administrador disto e daquilo e tem programa próprio televisivo) vieram com os paninhos quentes do costume.
Para nosso espanto, ontem, acerca do caso Pinho vimos três figuras desdizer
o que há anos vinham defendendo (Sócrates, Pinho e Cª): Carlos César, o sr.
Galamba e o sr. Fernando Medina (que todas as semanas faz campanha às massas em
programa próprio de televisão!).
O mais grave disto tudo, é que quem hoje nos governa foi quem levou o país
à BANCARROTA em 2011! E quem tem altas responsabilidades no Estado, vem de boca
cheia dizer que Portugal é a Finlândia do século XXI! Pois é, mas será na cabelça
deles, porque na da Transparency
International, e na dos Portugueses decentes, o país continua ao nível do
Burkina Faso!
Entretanto o jornal Público noticia que foram desviados documentos relevantes do inquérito dos incêndios de Pedrógão Grande, e nega-se que a lista dos maiores devedores da CGD (e já agora dos outros bancos) que levaram o país ao fundo, seja pública. Quando o dinheiro que aí foi injectado é dos contribuintes! E os responsáveis desta trama, ou deste pântano, continuam por aí.
Entretanto o jornal Público noticia que foram desviados documentos relevantes do inquérito dos incêndios de Pedrógão Grande, e nega-se que a lista dos maiores devedores da CGD (e já agora dos outros bancos) que levaram o país ao fundo, seja pública. Quando o dinheiro que aí foi injectado é dos contribuintes! E os responsáveis desta trama, ou deste pântano, continuam por aí.
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