Com os mesmos objectivos gerais – a resolução de problemas do Interior –
foram realizados três Congressos de Trás-os-Montes e Alto Douro: o primeiro em
1920, o segundo em 1941, e o terceiro em 2002.
Entre o primeiro e o segundo, passaram-se 21 anos. E entre o segundo e o
terceiro, 61 anos!
Sobre o Congresso de 1920, Bernardino Vieira de Oliveira, o historiador
de Mesão Frio, que participa na Antologia
de Autores com um excelente ensaio sobre aquelas terras de Barqueiros,
enviou-nos dois documentos que, numa primeira ronda, estavam para ser
publicados na obra. A dimensão que a mesma atingiu obrigou-nos a deles
prescindir. Contudo, pela sua importância histórica aqui deixamos aquele que se
refere à fina-flor da sociedade concelhia que aguarda na estação do Bernardo
(Barqueiros) a passagem dos congressistas de 1920. À circular do Grémio de
Trás-os-Montes, datada de Junho de 32, dedicaremos atenção noutro escrito.
No terceiro Congresso ficou definido que estes congressos periféricos se
realizariam de cinco em cinco anos. Contudo, só passados 16 anos da realização do terceiro se irá
realizar o quarto. Em terreno neutro, na área de influência de 90% dos sócios da Casa de
Trás-os-Montes e Alto Douro – o distrito de Lisboa.
(leia AQUI)
(leia AQUI)
Está tudo preparado tecnicamente. Ao milímetro. O espaço onde os congressistas
serão recebidos é do melhor, com as melhores condições acústicas; os oradores e
intervenientes estão a postos; o local de restaurante é excelente.
Nenhum congressista inscrito estará à espera destas excelentes condições.
E os transmontanos que estão sempre de língua afiada contra o governo central –
o Terreiro do Paço - , têm aqui uma oportunidade de dizer das suas razões.
No dia de abertura (25) será lançada uma Antologia de Autores, cujos temas, em
muitos casos, abordam problemas antigos, reivindicados pelos povos de
periferia. Onde a representação
feminina se distingue.
Sem comentários:
Enviar um comentário