Hoje, dia 20 de Maio e
domingo de Pentecostes houve festa da Primeira Comunhão na comunidade paroquial
de Santo Aleixo da Bajouca, donde resultou mais um enchente na igreja e também
o salão abriu para o almoço dos privilegiados, familiares e amigos.
Foi festa grande e muito
participada e animada por um grupo de cantoras femininas sob regência da
Célita, e onde na eucaristia também o missionário Lino Pedrosa, filho do
organista Gabriel, além de acolitar fez uma dissertação sobre a vida
missionária que foi muito esclarecedora.
E no fim de almoço, surge
a minha sobrinha Helena a convidar para um cafezinho que fomos tomar à Guia e
dali deu pé para um passeio até à Figueira da Foz. A ENnº109 foi o trajecto por
onde circulamos ao encontro da primeira entrada na serra da Boa Viagem, uns 3
ou 4km depois de atravessar a ponte sobre o Mondego. Conhecedora da zona levou
-nos ao miradouro donde em dias de boa visibilidade se alcança ver a serra do
Buçaco.
Neste domingo não foi o
caso, pois o nevoeiro cerrado a norte da serra impediu gozar desse espectacular
panorama que a serra da Boa Viagem habitualmente oferece. Mas para mim valeu a
pena porque suponho nunca ali tinha ido, apesar de muitas vezes já ter subido e
percorrido parte da sedutora serra que como o Cabo Mondego são locais de visita
obrigatória a quem em passeio vai à Figueira.
Quando descidos da serra,
por Buarcos, ao longo da marginal se falou dos tempos em que frequentei a
“rainha das praias portuguesas” e na cidade havia muita confusão. Contei então
que era na praia do Cabedelo que nós íamos veranear, fazendo a viagem de barco.
Iamos de manhã e regressávamos ao fim da tarde para dormir e jantar.
Isto para dizer que já
sou muito velho, dado que a minha sobrinha, na meia-idade, e desde muito nova
conhecedora da cidade, não sabia que houve transporte fluvial entre as duas
margens da cidade. Falei-lhe da ponte antiga que era de sentido único e logo se
lembrou de me ir mostrar as ruínas dos pilares a sul desse desaparecido imóvel
que muitas vezes atravessei de carro. E até num restaurante que existia junto
aos semáforos, ali cheguei a jantar. Foi mesmo para matar saudades.
Por volta das 17h00
estávamos de regresso à capital do barro leiriense e com as despedidas feitas.
Aproveitei para ir visitar a ti Luzia do Virgílio Sousa quando recebo um
telefonema a informar que às 17h15 alguém me vinha buscar a casa, e não era polícia.
Foi só atravessar a estrada perguntar do que é que se tratava. De novo era a
Helena a fazer o frete de nos levar para a casa da Lígia Afonso que nesse dia
fazia anos e convidou familiares e amigos a irem a sua casa para cantar os
parabéns e beber um copo acompanhado com tremoços.
Foi só meia verdade:
vinho à farta, sim; tremoços nem vê-los. O bom presunto, queijo, paio, doces,
café tudo isso vi com fartura, só os tremoços é que não.
O Facebook já me tinha
avisado que a Lígia fazia anos, e a seu tempo dei-lhe os parabéns, mas não
contava ir lá ver tantos amigos comuns que nestas festas familiares se juntam.
Foi mais uma. Aqui o ti Bernardino no aniversário da filha, e o André com o pai
no aniversário da mana Lígia. E a encerrar adianto: graças a uma generosa
bajouquense houve festa no antigo lugar da Capela, hoje Bajouca Centro, o
coração da Bajouca.
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