“Não sei se este ano o dia do Pai vai ser
celebrado em São José do Fojo, mas todo me leva a pensar que sim, pois não me
parece que o pároco de São Pedro de Vilar de Ferreiros, Sr. João Paulo, mesmo
que sobrecarregado com tanto trabalho pastoral e distribuído por quatro
paróquias (Bilhó, Ermelo, Pardelhas e Vilar de Ferreiros) deixa cair a tradição
que costuma levar ali muita da “família josesiana” espalhada por toda a região
de Basto e arredores”. – Afinal pensei errado, não houve festa no Fojo.
Dizia eu, e bem, que faz
falta um pároco que substitua a vaga deixada pelo saudoso padre Correia Guedes,
na paróquia de Vilar de Ferreiros. Não porque quem o substituiu desmereça menor
consideração ou reparo no incumprimento das funções paroquiais que a freguesia e
os fregueses precisam, mas apenas, e só,
pelo facto de Vilar de Ferreiros com um dos mais importantes patrimónios
paroquiais da diocese de Vila Real, e uma das “Residências com Passal” mais
antigas e bem concebidas estar desocupada e com todo o seu recheio documental
sujeito às consequências que nestes casos podem acontecer.
É certo que a falta de
sacerdotes impede que os bispos diocesanos possam preencher as lacunas que
nestas circunstancias surgem por toda a parte, mas pelo menos responder aos
casos mais gritantes é urge fazê-lo, sobretudo quando se verifica que está em
risco além do mais, também a quebra das boas praticas cristãs, como tradições
que servem de alimentação da fé dos homens. Neste caso refiro-me à tradicional
festa de São José, que na capelinha do Fojo, anualmente se festejava no dia, 19
de Março. Um mau exemplo que em nada dignifica a freguesia de São Pedro de
Vilar de Ferreiros, e muito menos honra o Dia do Pai e de São José.
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