Tinha
o PCP noutra conta, mas borrou-se e perdeu aquela réstia de tolerância que
tinha por um partido tolerável ainda que deplorável pela sua doutrina
materialista. E hoje vejo confirmadas as reservas que sempre tive em relação a
este partido que serve de amparo à
"Gerigonça" que governa Portugal. Na atitude deplorável a que
tomou ao votar contra um voto de pesar pela morte de Belmiro de Azevedo, o
maior empregador do após 25 de Abril, e figura nacionalmente conhecida e
respeitada pelo seu dinamismo e capacidade empreendedora bem evidente nas
diversas áreas económicas em que se tornou líder, como a S0NAE e outras
instituições comerciais e industriais. Borrou a escrita, este decadente PCP que
Cunhal fundou e os seus pupilos que o seguiram estão a liquidar lentamente à
sombra do seu herdeiro que tem António Costa por mordomo. Mais espertos
o BE e PEV que ditos de esquerda, sempre foram mais inteligentes e sem votar
contra se abstiveram na votação de pesar. Vergonhosa atitude, a destes partidos
que ainda têm gente que lhe dê votos em actos eleitorais. Será que este nosso
povo laborioso e aguerrido ainda não
percebeu que está alimentar uns tantos "videirinhos" apenas
interessados em viver sem fazer nada, à custa do Zé-pagode? Mas porque seria
que os partidos de esquerda não gostavam deste importante empregador português,
seria por ter dito que "Os salários só podem aumentar quando um
trabalhador português fizer igual a um alemão ou inglês"? Mas se foi,
disse-o com muita razão, embora todos nós saibamos que lá fora os nossos emigrantes são tidos em grande conta pelos seus empregadores, porque não cá?
Perguntem não a mim, mas a eles. Como ele adiantou à Visão, em Janeiro de 2010,
e cumpriu: " É muito importante que a pessoa se mantenha activa até cair e
morrer, nesse dia". Este foi o homem que no Expresso, de 1999, comentou:
" Há uma questão de natureza que me impede de ir para a política. É que eu
gosto de decidir depressa e poderia ter problemas de excesso de
velocidade". Natural do Marco de Canaveses, onde nasceu, em Tuías, a 17
de Fevereiro de 1938, este saudoso empreendedor português ligado ao C. C.
Colombo, aqui a meu lado, faleceu no Porto, a 29 de Novembro de 2017. Era do
meu ano, tenho que pôr as minhas barbas de molho....
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