Entre os
cerca de 300 milhões de Árabes, 5% serão cristãos. Ou seja, cerca de 15
milhões. Na verdade, hoje são muito poucos, em consequência do que tem
acontecido nos Crescente Fértil e no Médio Oriente.
Os
Cristãos Iraquianos, há cerca de 30/40 anos eram cerca de dois milhões, hoje
não ultrapassarão o meio milhão. Se com Saddam Hussein eram protegidos pelo seu
ministro cristão Tarek Aziz, após a sua morte, a vaga de atentados contra as
igrejas cristãs foi enorme. O arcebispo caldeu foi assassinado em Mossul no ano
de 2008, mais de meia centena de crentes foram assassinados em Bagdad, na
Igreja de Nossa Senhora do Socorro (Sayiada an Nayá em árabe), em 2010. A
própria Al-Qaeda proclamou ser legítimo matar cristãos.
Por essa
razão os Cristãos Sírios não mostraram grande entusiasmo pela rebelião contra Bachar
al-Assad, pois muitos foram perseguidos e assassinados. E por essa razão monsenhor
Yohana Ibrahim, o metropolita siríaco de Alepo, figura de uma das 12 igrejas do
país, algumas ligadas a Roma, como a sua, alertou que "As revoluções nunca
nos trazem vantagens".
O
profeta Maomé conviveu com cristãos e judeus. O islão sempre tolerou os povos
do livro. Jesus (Isa), aparece no Alcorão como um dos principais profetas. O
Islão, como civilização, ficará mais pobre com o desaparecimento dos cristãos,
que nessa região do globo
continuam a manter rituais muito próximos do Cristianismo Primitivo. E juntam-se como antes se
juntavam na ágape.
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