Por: Costa Pereira Portugal, minha terra
Sempre resultou em alguma coisa a voz do Sr.
Presidente da Republica se ter alterado, e do coração das Beiras dar um safanão
no seu pupilo que tanto tem protegido, e até tomando a dianteira ao aparecer
nos locais onde a falta dele foi notória. Como por exemplo nos fogos de
Pedrógão Grande e concelhos limítrofes, onde além dos prejuízos materiais
perderam a vida mais de seis dezenas de seres humanos, e depois em Outubro,
onde o governo que temos acabou por se afundar pelo desinteresse em proteger o
que é mata nacional, ou propriedade privada. Neste último foram contabilizados
mais de quatro dezenas de vidas perdidas que são razão suficiente para dizer “não”
a um governo que tem por PM um aluno muito fraco em relação ao Professor
Marcelo Rebelo de Sousa que foi seu mestre. Mas por incrível que pareça bastou
o Sr. Presidente erguer mais alto a voz, quando de visita a um dos cenários da
tragédia dos incêndios que foi Oliveira do Hospital, para logo o jornal oficial
do PS vir acusar o Presidente de “populismo” e de estar a seguir uma “caminhada
preocupante e perigosa”. Logo previ que isso iria acontecer e em partilha que
fiz, comentei: “Ai, aí que isto está a aquecer…”. E em força, aconteceu dado
que a treta estendeu-se para além do discurso presidencial. Ainda as próximas
eleições estão afastadas e já a campanha do PS começa com este remate: “António
Costa no lugar de primeiro-ministro. Ninguém o vai trocar por Rui Rio e, muito
menos, por Santana Lopes! “. Esta gente tem certezas ou é bruxa. Ainda que o
PCP, a minar a sua sepultura, e o BE a tentar convencer os sonhadores se deixem
enrolar por acomodação ou conveniência, estou mais que convencido que as
próximas legislativas não vão ter nada a ver com as autárquicas. O povo não
sabe o que quer, mas sabe o que não quer.
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