As provas de aferição não
servem para nada. Servem apenas para dar emprego a alguns professores amigos do
“governo”. E trabalho desnecessário a professores sérios, competentes e
desgastados com as palermices governamentais.
Sobre resultados
anteriores a 2017, Santana
Castilho diz-nos: “Nos resultados do PISA de 2015, os
últimos apurados, os alunos portugueses superaram, pela primeira vez em 15
anos, a média da OCDE nas três áreas classificadas (Ciências, Leitura e
Matemática). Desde o início do programa, os alunos portugueses subiram 42
pontos em Ciências, 28 em Leitura e 38 em Matemática, sempre de modo
consistente e progressivo. Mais ainda: Portugal foi dos poucos países que
conseguiu, cumulativamente, aumentar a percentagem dos alunos do escalão mais
elevado e diminuir a percentagem dos alunos do escalão inferior.”. E
acrescenta: “Na edição do TIMMS de 2015, e no que toca à classificação dos
alunos do 4.º ano em Ciências e Matemática, ficámos na 13.ª posição em 56
países, à frente dos Estados Unidos da América, Dinamarca, Finlândia, Holanda,
Alemanha, Suécia, Canadá, Itália, Espanha e França.”.
Ao que parece, mais de
80% dos alunos do ensino básico derraparam nas provas de aferição. Noutros
tempos dir-se-ia que haviam chumbado. Agora diz-se que derraparam.
Havia, pois, que arranjar
culpados, como se fazia (e faz) nos regimes totalitários. De dedo em riste,
João Costa, secretário de estado da educação recrutado nos escuteiros por outro
Costa, atirou a coisa para os professores, a relembrar os velhos tempos da dona
Maria de Lurdes (Rodrigues). Mais formação, disse. Como se os professores
precisassem de tanta formação (alguém anda a meter no bolso com essa formação)
inútil. O que os professores precisam é que os deixem em paz. Que
os deixem leccionar a sério, sem os “rodriguinhos” socialistas dos tempos da
dona Maria de Lurdes.
Com este ensino
terceiro-mundista, não vamos lá. E
com as medidas persecutórias aos profissionais de Educação, muito menos.
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