Helena Garrido - OBSERVADOR
A história fará justiça a Pedro
Passos Coelho. Neste momento ninguém quer saber do
futuro e muito menos do passado. Só o presente conta e tem de ser feliz.
Vivemos numa embriaguez
pós-crise que pode sair-nos cara mas que parece impossível de evitar. Quem
estiver sóbrio será sempre acusado dos mais variados defeitos. São assim as
euforias, tal e qual como nos mercados financeiros, enquanto a música estiver a
tocar todos terão que dançar.
Manuel Villaverde Cabral - OBSERVADOR
O que poucos notaram é
que os resultados sintéticos das autárquicas de 2013 e de 2017 foram,
respectivamente, 50,2% e 51,5% para a «esquerda» e 34,8% e 34,5% para a
«direita». «Derrota catastrófica»?
Há vários anos, antes mesmo de chegar
ao governo depois de Sócrates e o PS terem chamado a «troika» para resgatar
Portugal da bancarrota a que tinham levado o país (2011), já a ascensão de
Pedro Passos Coelho (PPC) à chefia do PSD (2010) provocara a constituição de um
numeroso grupo de antigos barões do seu partido que, desde então, o fustigam
diariamente com a complacência da comunicação social. Durante o período
do resgate, apesar de a economia portuguesa já estar a crescer no final do
mandato de PPC (2015), este continuou a ser acossado pelos «senadores» do PSD,
ao mesmo tempo que a «esquerda» desencadeou, por sua vez, um ataque cerrado
contra ele pessoalmente.
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