segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Ano trágico para Portugal

Vieira de Leiria

Por: Costa Pereira - Portugal, minha terra

Mais um mês caminha para seu final, é Outubro. Um Outubro marcado por incêndios devastadores de bens materiais e de vidas humanas também. Só neste domingo mais de três dezenas de vidas se foram juntar às que anteriormente tombaram no Pedrógão Grande. E tudo naquele silencio que a lei da  morte ordena…São fogos que surgem fora da época, se é que podemos considerar haver época de incêndios. Se há  não devia haver . O que se está a passar neste país em relação a incêndios florestais é bem o espelho da sociedade de que somos membros e da culpabilidade que todos temos na sua degradação, causa de muitos devaneios... Em política o poder tenta apagar fogos com frases salivares e promessas que granjeiem a caça do voto. O que forçou o Arcebispo Primaz de Braga a pronunciar-se na página do Facebook dizendo“Portugal está a arder! Basta de discursos e boas intenções! É imperioso apurar responsabilidades e agir”. Não devemos pensar mal de ninguém, até porque é prejudicial para a nossa mente que se quer sempre livre de embaraços. Mas o facto dos incêndios florestais envolverem tanta industria e comercio como envolve, por vezes faz-nos pecar… É demais. Depois sabendo que até os “sucateiros” à custa de políticos sem vergonha fazem fortuna, imaginar que também se pode enriquecer à custa dos incêndios não é grande admiração. Mas isso é do foro judicial. As desculpas que é das matas por limpar e do calor do sol não pega, já assim era no tempo da “outra senhora”e os incêndios escasseavam, só quando mão criminosa os apegava é que lá tinham as brigadas florestais de atuar. É o que faltou neste ano trágico para Portugal.


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