Só num país
terceiro-mundista se assiste a uma situação patética como a que hoje se
assistiu na televisão pública – a entrevista a José Sócrates. Melhor dizendo, a
um fulano acusado de corrupção pelo Ministério Público.
Ninguém no país (à nossa
excepção, que a vimos por acaso) lhe deu qualquer importância.
Victor Gonçalves, um
jornalista sério, fez-lhe as perguntas que devia e susteve o embate grotesco do
entrevistado com educação. Porque razão se sujeitou a entrevistar um tipo mal-educado?
Não ganha nada com isso. Nem ele nem a televisão pública. Para a próxima, o
melhor que tem a fazer é recusar-se. Que vá para lá o director da televisão!
Sócrates mostrou o que
sempre foi.
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