Já madrugada, cerca da uma, ao abrirmos a televisão
(coisa rara) demos com um programa que em rodapé insinuava: “Documentário:
resistência”. Dois homens e três senhoras (em igualdade de género!). O
moderador era Paulo Dentinho. Os homens dominaram o debate, porque quase não
deixaram falar as mulheres. Malandros! Mas o que está em causa, é o seguinte:
logo no inicio do programa o sr. Paulo Dentinho disse do alto da sua cátedra: “Kim
Jong-un não é um louco!”. E, daqui e dali, argumentou uma trampa
que, num país de quarto mundo, seria despedido no dia seguinte. Mas Portugal é
um país que nada leva a mal, como no carnaval. E estes cavalheiros poderão
dizer as alarvidades que quiserem e quando quiserem. Continuarão a ser
directores disto e daquilo num dos Estados mais corruptos da Europa.
Por essa razão segue o texto que recebemos via e-mail
de pessoa amiga, que para nós não é novidade.
Visitando a Coreia do Norte
O que mais surpreende é que apesar de todo o enclausuramento
do país, as roupas são completamente moderno-ocidentais.
Um pequeno grupo de franceses de Lyon conseguiu
autorização para visitar a Coreia do Norte em abril de 2017. Ficaram
principalmente em Pyongyang, a capital de uns 3 milhões de habitantes.
O país não pode ser visitado individualmente,
toda visita é sempre acompanhada. Turistas não podem andar sozinhos na rua, nem
é permitido falar com a população.
Uma vez no país, não há nenhuma comunicação
possível com o exterior, sem telemóvel, sem internet. Toda mídia é do governo
ao serviço de propaganda. Livros estrangeiros são proibidos.
Pouquíssima gente na rua, praticamente sem
automóveis. Muitos prédios altos incompreensivelmente sem movimento, talvez
desocupados.
Mulheres na rua varrendo apesar de não haver
sujeira para limpar, supostamente somente para ocupá-las. Mesmo sem transito
agentes em todos os cruzamentos. No metro, uma mulher à frente de cada porta para
dar o sinal para seu fecho.
Militares em todo lugar, na cidade e no
interior.
O turista vê-se na obrigação de depositar
flores nas estátuas dos ditadores. As
crianças também vão todas as manhãs, antes de entrar na escola, enfeitar os
retratos dos dois ditadores com flores.
Crianças que todas as manhãs vão depositar flores nos túmulos dos ditadores |
Os retratos dos ditadores são porte obrigatório
na forma de broche na roupa dos empregados.
Quando um carro de propaganda tocando marchas
militares passa pelos pedestres, eles são obrigados a parar e ficar na posição
de sentido.
Estradas cheias de buracos, velocidade media =
30 hm/h
Das 1085 fotos tiradas, 40% foram apagadas a
mando da guia. Entretanto o autor conseguiu recuperá-las após de seu retorno a
França.
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