sábado, 16 de setembro de 2017

Visitando a Coreia do Norte


Já madrugada, cerca da uma, ao abrirmos a televisão (coisa rara) demos com um programa que em rodapé insinuava: “Documentário: resistência”. Dois homens e três senhoras (em igualdade de género!). O moderador era Paulo Dentinho. Os homens dominaram o debate, porque quase não deixaram falar as mulheres. Malandros! Mas o que está em causa, é o seguinte: logo no inicio do programa o sr. Paulo Dentinho disse do alto da sua cátedra: “Kim Jong-un não é um louco!”. E, daqui e dali, argumentou uma trampa que, num país de quarto mundo, seria despedido no dia seguinte. Mas Portugal é um país que nada leva a mal, como no carnaval. E estes cavalheiros poderão dizer as alarvidades que quiserem e quando quiserem. Continuarão a ser directores disto e daquilo num dos Estados mais corruptos da Europa.
Por essa razão segue o texto que recebemos via e-mail de pessoa amiga, que para nós não é novidade.

Visitando a Coreia do Norte

O que mais surpreende é que apesar de todo o enclausuramento do país, as roupas são completamente moderno-ocidentais.
Um pequeno grupo de franceses de Lyon conseguiu autorização para visitar a Coreia do Norte em abril de 2017. Ficaram principalmente em Pyongyang, a capital de uns 3 milhões de habitantes.
O país não pode ser visitado individualmente, toda visita é sempre acompanhada. Turistas não podem andar sozinhos na rua, nem é permitido falar com a população.
Uma vez no país, não há nenhuma comunicação possível com o exterior, sem telemóvel, sem internet. Toda mídia é do governo ao serviço de propaganda. Livros estrangeiros são proibidos.
Pouquíssima gente na rua, praticamente sem automóveis. Muitos prédios altos incompreensivelmente sem movimento, talvez desocupados.
Mulheres na rua varrendo apesar de não haver sujeira para limpar, supostamente somente para ocupá-las. Mesmo sem transito agentes em todos os cruzamentos. No metro, uma mulher à frente de cada porta para dar o sinal para seu fecho.
Militares em todo lugar, na cidade e no interior.
O turista vê-se na obrigação de depositar flores nas estátuas dos ditadores.  As crianças também vão todas as manhãs, antes de entrar na escola, enfeitar os retratos dos dois ditadores com flores.
Crianças que todas as manhãs vão depositar flores
nos túmulos dos ditadores
Os retratos dos ditadores são porte obrigatório na forma de broche na roupa dos empregados.
Quando um carro de propaganda tocando marchas militares passa pelos pedestres, eles são obrigados a parar e ficar na posição de sentido.
Estradas cheias de buracos, velocidade media = 30 hm/h
Das 1085 fotos tiradas, 40% foram apagadas a mando da guia. Entretanto o autor conseguiu recuperá-las após de seu retorno a França.


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