domingo, 10 de setembro de 2017

Uma medida FASCISTA, agora esgrimida em campanha


Ontem, para espanto de muitos, uma das empresas de sondagens, daquelas que manipulam os números, veio dizer aquilo que alguns sabem há vários meses – que o governo caiu em termos de popularidade.
Sobre este assunto já dissemos o suficiente. Importa agora redigir sobre o que veio a seguir. No espaço de duas horas, o mesmo jornal que publicou a dita sondagem, fez o mesmo, em primeira página, anunciando o descongelamento das Carreiras em 2018.
Pois se a sondagem afirmava a queda de popularidade do governo, havia que arranjar noticia populista (positiva) para contrapor noticia negativa. É assim que funcionam os Estados CORRUPTOS.
E é sobre a segunda noticia que importa agora o debruço. Para que se entenda, esta noticia do descongelamento das carreiras surgiu há cerca de uns 7/8 meses, a verdadeira altura em que quem nos governa começou a cair em popularidade, mas que as sondagens manipuladas continuaram a colocar nos píncaros.
Sobre o assunto pouco ou nada há a dizer, porque a governança nada tem dito, ao contrário das noticias. Quem os ouça, nada entende, porque fica sem saber ao que vêm. Umas vezes falam ridiculamente de pontos (a preparar o terreno para o que Sócrates fez – promover os amigos, despromovendo os competentes e verdadeiramente qualificados), como se quem já sofreu essa monstruosidade FASCISTA não tivesse dado os pontos suficientes; outras vezes falam de avaliações (corruptas). Agora vêm com uma terceira situação: é preciso fasear!
Bom, ainda é cedo para agarrar o tema como deve ser. A ele se regressará a devido tempo. Hoje o que importa dizer é o seguinte: o descongelamento das carreiras foi introduzido no Orçamento de Estado de 2017 pelo Partido Comunista Português (PCP). Tanto o sr. Costa (e os queques socialistas) como a dona Catarina, as manas (e os privilegiados do BLOCO - e privilegiadas, não nos acusem de descriminar o género!) e a dos Verdes (vá lá, a dona Apolónia), se borrifaram para o assunto. A dona Catarina e as manas andaram preocupadas, durante dois anos, em subirem o preço de um café (mensalmente) a pensões miseráveis, a senhora dos Verdes preocupada com as autárquicas de Oeiras, e o sr. Costa com viagens.
Aldrabices.

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