Ontem, para espanto de muitos, uma das empresas
de sondagens, daquelas que manipulam os números, veio dizer aquilo que alguns
sabem há vários meses – que o governo caiu em termos de popularidade.
Sobre este assunto já dissemos o suficiente.
Importa agora redigir sobre o que veio a seguir. No espaço de duas horas, o
mesmo jornal que publicou a dita sondagem, fez o mesmo, em primeira página,
anunciando o descongelamento das Carreiras em 2018.
Pois se a sondagem afirmava a queda de
popularidade do governo, havia que arranjar noticia populista (positiva) para
contrapor noticia negativa. É assim que funcionam os Estados CORRUPTOS.
E é sobre a segunda noticia que importa agora o
debruço. Para que se entenda, esta noticia do descongelamento das carreiras
surgiu há cerca de uns 7/8 meses, a verdadeira altura em que quem nos governa
começou a cair em popularidade, mas que as sondagens manipuladas continuaram a
colocar nos píncaros.
Sobre o assunto pouco ou nada há a dizer,
porque a governança nada tem dito, ao contrário das noticias. Quem os ouça,
nada entende, porque fica sem saber ao que vêm. Umas vezes falam ridiculamente
de pontos (a preparar o terreno para o que Sócrates fez – promover os amigos,
despromovendo os competentes e verdadeiramente qualificados), como se quem já
sofreu essa monstruosidade FASCISTA não tivesse dado os pontos suficientes;
outras vezes falam de avaliações (corruptas). Agora vêm com uma terceira
situação: é preciso fasear!
Bom, ainda é cedo para agarrar o tema como deve ser.
A ele se regressará a devido tempo. Hoje o que importa dizer é o seguinte: o descongelamento das carreiras foi
introduzido no Orçamento de Estado de 2017 pelo Partido Comunista Português
(PCP). Tanto o sr. Costa (e os queques socialistas) como a dona Catarina, as manas (e os privilegiados do BLOCO - e privilegiadas, não nos acusem de descriminar o género!) e a dos Verdes (vá lá, a dona Apolónia), se
borrifaram para o assunto. A dona Catarina e as manas andaram preocupadas,
durante dois anos, em subirem o preço de um café (mensalmente) a pensões
miseráveis, a senhora dos Verdes preocupada com as autárquicas de Oeiras, e o
sr. Costa com viagens.
Aldrabices.
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